:: título: "Merda"
:: tamanho: curto
:: palavrões.
:: Parte dois de "mini wolfhard"...
{S/n narrando}
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— Mamãe? Papai? - fudeu. Foi a única coisa que consegui pensar.
No movimento mais rápido que pude, puxo a tolha da mesa ao nosso lado, nos cobrindo e saio do colo de Finn.
— Oi, filha... - falo nervosa.
— O que estão fazendo? - suspiro aliviada da inocência da garota, ela tinha os olhos entre abertos, como se tivesse acabado de acordar. Acho que fiz barulho demais.
— Eh...Nada demais! Só conversando. - Finn fala e eu o olho debochando. Aquela era a pior desculpa que já ouvi.
— Mas por que você tá em cima do papai? Eu ouvi uns barulhos estranhos. - ela boceja.
— Eh...Vamos! Eu vou lhe levar para o quarto. - me levanto puxando a toalha junto de mim e tentando cobrir a visão dela enquanto Finn abotoava o botão de sua calça. Era uma sorte que estávamos atrás da bancada, logo, ela tinha uma visão menos privilegiada de nós.
Me levanto segurando sua mão, pego o leite morno que eu estava preparando e caminho com ela até seu quarto de paredes cor de lavanda e a subo em sua cama. Ajeito o travesseiro em suas costas para ela tomar o seu leite na pequena caneca. Eu estava sentada em seu lado apenas apreciando minha pequena, ela tinha os cabelos castanhos e meio cacheados de Finn e os olhos um tanto escuros dele, mas dizem que o seu jeito é igual ao meu, rio com essa lembrança.
Após ela terminar, eu a levanto segurando suas pernas em volta de minha cintura e sua cabeça automaticamente se encosta em meu ombro. As luzes amareladas de intensidade baixas do quarto me dava um certo sono, mas fico ali abraçada na pequena que acaba dormindo.
A coloco na cama, enrolo ela e saio fechando a porta do quarto vagarosamente. Caminho pelo corredor ajustando a toalha branca com flores azuis em volta do meu corpo, entro no quarto vendo Finn deitado na cama olhando para cima.
— Você fica gostosa até com essa toalha. - ele me olha malicioso com as mãos atrás da cabeça e eu rio caminhando até ele deixando a toalha de lado e deitando em seu peito. - ela tá bem?
— Está sim, nem vai lembrar disso amanhã. - suspiro - ela tá cansada demais depois de brincar a tarde toda com aquele garotinho no parquinho.
Ele me acompanha até o banheiro e tomamos um banho relaxante, com carícias e beijos apaixonados (e molhados). Voltamos para a cama e ele permanece calado. Logo me aproximo de seu pescoço deixando um selar no local.
— Um beijo pelos seus pensamentos.
— É estranho pensar que ela já já vai crescer, arranjar namorado, ter conta pra pagar, e fazer essas coisas. - ele faz uma cara de nojo.
— Que coisas? - ele volta seu olhar para mim. Logo entendo o que ele falava. — Ah, não! Ela é só uma criança agora.
— Tá, mas já vou adiantando que não vou deixar. - ele cruza os braços e eu rio de seu ciúme.
— Deixa de drama, amor! Falta tempo ainda! - eu passo a mão pelos seus cabelos.
— Tempo? - ele vira para mim - Você não lembra daquele garoto no parquinho um dia desses? - eu ergo as sobrancelhas e logo rio da idiotice dele.
— Vai dormir, bem. - eu pago a luz do abajur e deito em seu peito enquanto ele continua falando coisas enciumadas.
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Com amor, lua.
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𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 | s t r a n g e r t h i n g s & i t - 𝒑𝒂𝒓𝒕 2
Random{ 🚐 🧇 🎃 🎈 🎞️ 📼 } "A leitura é o fim do preconceito." - a livraria mágica de Paris, Nina George. Com amor, lua.