:: título: "Antigo amor"
:: tamanho: curto - médio
:: obscenidades leves, morte de eddie e stan.
Fecho os olhos na cama desconfortável da pequena pousada de Derry. Passo como um projetor em minha mente tudo que havia acontecido desde que Mike ligou, até encontrar os, agora homens, o ataque no restaurante japonês e a luta contra aquele palhaço escroto.
Mas o sentimento de luto pairava entre todos, não só a morte repentina de Stanley, como a morte de Eddie na nossa frente. Eu estava abraçada com Richie no momento, tentando fazer com que ele voltasse do transe com as luzes da morte em seus olhos, eu suava frio, Pennywise estava prestes a nos atacar, quando vejo uma figura na nossa frente, Richie cai do transe e me abraça desnorteado, mas logo, uma cena que se repete em minha cabeça nas últimas 9 horas era de uma garra sendo atravessada sobre Eddie.
Um grito é escutado de mim pelo susto, mas então, Richie vem com o próximo grito estrondoso de ver seu melhor amigo de infância morrer na sua frente. O resto da morte de Pennywise não conseguia ocupar os pensamentos da morte de Eddie, da nossa série de choros na pedreira, nosso lugar tão memorável quando crianças, que estava sendo ocupado pelo luto de dois grandes amigos.
Minha cabeça voltava para a realidade, aquilo não era um filme onde tudo se resolveria sem precisarmos nos preocupar. Eu preciso relaxar, eu não havia achado muitos jeitos de relaxar desde que me separei de meu ex-marido assim que sai da nossa casa na Pensilvânia após um surto de raiva do mesmo, as marcas de seus apertos no meu pescoço ainda eram doloridas.
Richie Tozier, era a minha droga que me acompanhava nos meus pensamentos desde que sai de Derry e demos o nosso primeiro beijo. O garoto não parava de falar e fazer piadas, mandei ele calar a boca e ele me desafiou com a mais velha tática para ganhar um beijo "vem calar.", bom e eu fui claro. Seus óculos fundo de garrafa escondia apenas um pouco de suas bochechas coradas.
Assim que cheguei a Derry, Richie não parecia ter mudado nada, mesmo tendo ganhado uma barba de homem, ele parecia o mesmo boca suja de sempre. Mas foi diferente falar com todos ali e com ele, parecíamos dois adolescentes depois de uma noite juntos com vergonha, mas logo ficamos confortáveis a brincar e zoar com todos como nos velhos tempos.
Ao longo dos últimos dias, parece que uma chama antiga de amor havia pairado sobre nós, estávamos enferrujados no quesito flertar, mas tentávamos mesmo assim com provocações. Mas na pedreira foi diferente, ficamos abraçados por um tempo, tivemos uma conversa que pareceu ser séria pela primeira vez desde que me mudei de Derry e Richie confessou seus sentimentos para mim.
Havíamos nos beijado na pedreira quando os outros estavam afastados, e permanecemos abraçados até Richie conseguir cessar as lágrimas por Eddie. Mas não tocamos no assunto desde a chegada de novo ao hotel, aquilo me inquietava.
[...]
Dou um gole no whisky que havia arranjado atrás do balcão de bebidas. A bebida descia queimando, mas não parecia o bastante para eu esquecer meus problemas.
— Ainda está acordada? - falando em problemas.
— Não consegui dormir. - me viro vendo Richie se aproximar e se sentar do meu lado, virado para mim. Toma um gole do meu copo.
— Eu entendo, rolei na cama umas 15 vezes.
— É, esses dias tem sido cheios, não estava pensando como seria voltar. - sinto uma dor de cabeça ao pensar como o divórcio e o B.O. que vou prestar contra meu ex-marido vão ser complicados.
— Como assim?
— Meu marido surtou antes de eu vir para cá, me bateu e tudo. - escuto a respiração de Richie ficsr pesada e dou mais um gole no whisky.
— Que merda. Você não precisa pensar nisso agora, você está muito tensa. - ele se levanta e vai para minhas costas fazendo massagem no meu ombro. As mãos geladas do homem me da calafrios e eu relaxo com os apertos bons que ele dava. Um desejo esquisito passa pela minha cabeça de querer que ele me apertasse daquele jeito.
Parece que meu desejo foi concedido, pois ele passou as mãos pelo meu braço enquanto eu dava meu último gole no whisky e sinto ele levar a sua mão na minha cintura, movendo minha cadeira para eu ficar de frente para ele.
Ele passa as mãos tirando os fios de cabelo do meu rosto e se adapta entre minhas pernas, puxando meu corpo para perto e eu levo minhas mãos para a cintura dele enquanto ele se aproxima puxando minha nuca para um beijo desesperado, que queríamos ter repetido a muito tempo.
Ele era bem gentil e seus toques eram leves, mas então o beijo começou a se aprofundar bastante e ele massageava e apertava minha cintura na medida que sua língua passava pelos cantos de minha boca.
— Richie. - falo com dificuldade pelos meus lábios ja inchados pelo beijo e escuto um "hum?" contra meu pescoço onde Richie deixava beijos e chupões. - Não estou afim de fazer isso aqui nessa cadeira. - rio pelo desespero do moreno de me ter em qualquer lugar que fosse.
Ele sorri e eu desço da cadeira, mas ele não se move só leva suas mãos na minha coxa e faço impulso para subir no seu colo. Sorte nossa que o quarto do hotel de Richie era ali embaixo, ele logo me leva ainda no colo deixando beijos longos em meus lábios e eu explorava minhas mãos em seus cabelos que cachearam com o tempo.
Uma da suas mãos estava me sustentando em seu colo e a outra estava passeando pelo meu corpo, dando apertos fortes em minha coxa, levando a minha nuca ou em meu maxilar, e com ela, ele usa para abrir a porta de seu quarto, em que me deita devagar na cama e fica com os joelhos nos meus lados, enquanto eu tinha uma linda cena de Richie tirando sua blusa e a visão bem definida de seu corpo me fazia suspirar, ele então se abaixa e tira minha camisola clara de seda, já dando uma bela visão de meus seios para ele.
Ele sorri encantado e começa a fazer um caminho da minha boca, ao meu maxilar, meu pescoço, meus seios me fazendo arrepiar e até o pé da minha barriga. É, aquela noite até que deu para dar uma bela relaxada...
——————Espero que tenham gostado!!
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Com amor, lua.
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𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 | s t r a n g e r t h i n g s & i t - 𝒑𝒂𝒓𝒕 2
Diversos{ 🚐 🧇 🎃 🎈 🎞️ 📼 } "A leitura é o fim do preconceito." - a livraria mágica de Paris, Nina George. Com amor, lua.