Em Outro Mundo | KNJ/ RM +18 [LIVRO 1]

Capítulo 01

"Engano e desabafo"

Andar por Seul na últimas semanas de verão é algo bom, principalmente a noite é sempre bonito ver que em um momento o seu esta estrelado e em outro momento nublado e pronto para que as nuvens se desfaçao.

Saio o apartamento de Jung JinYoung, meu ex namorado. Nós terminamos após ele ter me estuprado. Desde então eu tentei me manter calma, conversar e terminamos de forma civilizada até. Havia ido até o apartamento do mesmo para tentar conversar sobre como iríamos comunicar a mídia. Optei por ir ao anoitecer já que pelo dia ele ficar na WM Enterteriment. O esperei por horas, mas o mesmo não chegou então resolvi ir embora.

Para chegar em meu apartamento mais rápido passo pelo rio Han para cortar caminho mas uma chuva me pegar de surpresa. Ao olhar para o rio me lembro de JinYoung me pedindo em namoro, e da noite e simplesmente ee enlouqueceu. Me aproximo da beira olhando com dificuldade para o céu.

-Por quê ele tinha que ter bebido e acabado com tudo de uma forma tão idiota, meu Deus?-fecho os olhos sentindo a chuva, o vento e as lágrimas descenrem.

Sinto um nó na garganta para tentar parar o choro, porém não consigo e me desabo em lágrimas de vez. Involuntariamente solto minha bolsa que usava para apertá-lá em frente aos meus lábios para sufocar o choro, cair direto no rio por eu estar muito próxima a beira e coloco minhas mãos em meus ouvidos.

-Eu sou tão inútil assim?!-falo um pouco alto.

Sinto meu celular vibrar e o pego em meu bolso, mas eu acabo o deixando cair pela mais trêmulas, e na tentativa de resgatá-lo, perco o equilíbrio mas sinto uma mão me puxar para si me fazendo bater em seu peito quente.

-Não, precisa fazer isso.- Sussurro em seu ouvido.

Não esqueça seu voto!💜

Ela se afasta de mim e me olha com os pequenos olhos vermelhos.

-Por quê fez isso?-o olho nos olhos.

-Eu não sei o que aconteceu para você estar tão frustrada e chateada, mas não precisa tirar própria vida.-falo calmo e ela ri assoprado.

-Obrigada, mas... Eu não ia tirar minha vida.-sorri fungando e passo as mãos em meus rosto para tira um pouco do exesso de água da chuva.

-Como não? Te vi se jogar!-ela ri mais e eu fico sem entender.

-Meu celular e minha bolsa caíram, e eu tentei pegar e aí você me puxou.-ele levanta as sombrancelhas como se tivese entendido.- Mas muito obrigada.

-Não sendo invasivo mas, o quê aconteceu pra você ficar tão chateada? Quero dizer, está nítido que chorava. E quando eu vinha caminho um pouco mas atrás, te vi enxugando as lágrimas. Você está vermelha.

-Ah...

-Oh! Me desculpe, nem me conhece e eu te fazendo esse tipo pergunta.-Quer dizer, talvez não lembre de mim.

-Não tudo bem.-rio do desconforto dele. Não como eu não, conhecesse ele.- Bom, meu namorado e eu, terminamos.

-Nossa, que chato. Não deu certo?

-Na verdade deu.

-Então porquê do término?-não entendi.

-Ele saiu pra beber com os amigos, e nesse dia eu estava no apartamento dele, mas ele nunca foi de beber muito, até porque ele é muito tolerante a álcool. Mas na noite anterior, ele perdeu o controle, e ele... Ele...-sinto meus olhos ardendo e um nó na garganta. Sinto seus braços grandes, fortes e quentes ao meu redor.

-Calma. Eu... Sinto muito.-eu a solto.- Segura um instante para mim por favor.-ergo meu guarda chuva à ela que o segura. Tiro meu sobretudo e coloco em seus ombros e pego o guarda chuva novamente.

-Não, por favor, pegue seu casaco.-ela rejeita.

-Por favor, vista, está muito gelada pela chuva.-ela não resiste muito pois estava com frio.- Te levarei até sua casa.

-Não quero lhe incomodar.

-Não irá me incomodar em nada, aliás, você está sem celular, se algo lhe acontecer não irei me perdoar sendo posso posso evitar isso.-sorrio para ela.

-Então faz isso por descargo de consciência?-ergo uma sombrancelha.

-Diria evitar algo ruim.

-Você também pode ser um tarado pervertido metido a cavalheiro.-ele ri. Eu sei que você não é.

-Olha, não nego ser pervertido.-ela arregala os olhos se afastando e com isso segue de costas para o rio novamente e puxo. -Cuidado!-ela suspira fortemente. -Não te farei nada, agora sai da chuva, vem.-a puxo para debaixo do guarda-chuva.

[...]

Seguimos para o caminho que ela guiava até pararmos em frente um prédio.

-É aqui.-falo baixo e ele olha o prédio.

-Muito bonito o prédio. Bom, entre tire essas roupas molhadas, tome um banho quente, se alimente e descanse.-a olho e a mesma esta vermelha e acabo por rir.

-Não ria.-falo desconcertada.

-Desculpe.-sorrio. -Bom. Até algum dia. Boa noite!

-Boa noite! E obrigada.-sorrio.

Ele acena com a cabeça sorrindo e segue seu caminho. Fico o olhando até o mesmo atravessar e acenar para mim e faço o mesmo. Subo e logo vou para o banheiro e notando algo:

-O casaco dele!-me esqueci de o entregar. Pego o casaco e sinto seu perfume. -Cheiroso.-sorrio.