Depois de uma semana, voltamos em casa. Nick graças a Deus não me ligou e não me incomodou porque realmente eu não estou disposta.
O tempo foi passando e cada dia eu amava ainda mais meu bebê, ele era uma fofura, a coisinha mais fofa do mundo... Tirando o facto dele chorar demais, mas é normal por ser ainda bebê. Passou um mês e uma semana, então eu quis apanhar um pouco de ar, saímos para passear no parque e comprar alguns ingridientes para o almoço.
Quando entramos no prédio, minha mãe conferiu se tem algum correio deixado, ela viu que tinha um bilhete vindo do tribunal, eu achei estranho, o que será?
Entramos em casa, eu carregava Henrick no colo com muito cuidado, ele era tão pequeno que eu tinha medo de machucar sem querer, vou até meu quarto e coloco ele no berço.
Deito ele no berço com muito cuidado e fico apreciando ele dormindo. Não tinha como dizer que ele não é filho de Nick, a cor do cabelo, a boca, o nariz era tudo o pai, já a mim que o carreguei durante 8 meses quase 9 meses ele não puxou nenhuma semelhança.
- Filha! _ Minha mãe grita e vou correndo se não ela acorda o bebê. Quando chego na sala, ela lia a carta.
- O que é mãe!? _ Pergunto preocupada.
- Ele está pedindo a guarda do bebê! É do tribunal pedindo que você compareça a delegacia para dar seu depoimento... Ele vai abrir um processo!!
- Como assim? Ele enlouqueceu!? _ pergunto furiosa recebendo a carta na minha mãe. Eu perdi a conta de quantas vezes li e mesmo assim não acreditava. _ Quem ele pensa que é mãe? _ pergunto desesperada _ Eu vou matar ele! _ pego meu sobretudo e vou até a porta .
- Onde você vai!? _ Minha mãe pergunta
- Eu vou pedir explicações a Nick! Ele não pode fazer isso mãe! O filho é meu! _ Piso duro e saio do flat.
Eu descia as escadas rápido demais e atravesso a estrada sem olhar nos dois lados, aí escuto uma buzina e fecho os olhos com força. Eu estava esperando a pancada e quando senti Caio no chão. Eu fico um tempo estática até um homem vir e dizer
- Moça, Meu Deus! Você está bem ?_ Eu abro os olhos devagar e vejo um homem com olhos azuis, cabelo castanho, barbudo e corpulento... Tento me levantar sozinha, mas não consigo e ele me ajuda.
- Eu acho que estou bem_ Respondo sentindo dor na barriga onde o carro bateu com força.
- Permita-me que a leve a um hospital! _ Ele se disponibiliza.
- Não _ Respondo para não incomodar, afinal o erro foi meu _ Eu preciso ir a outro sítio... _ ele ainda me segurava.
- Então me deixe que a leve! _ Eu concordo e ele me ajuda a entrar no seu carro. Ele entra a seguir e diz _ Qual é seu nome?
- Kaiane _ Eu coloco o cinto de segurança gemendo de dor.
- Eu sou Roberto Rossi, Prazer. _ Ele liga o carro _ Para onde vamos?
Digo a ele onde é a casa de Nick e ele arranca com o carro. Eu estava em silêncio olhando pela janela, só de pensar que querem me tirar o bebê eu fico até arrepiada, não me imagino uma vida sem meu filho.
- Você tem a certeza que não quer ir a um hospital? _ Ele pergunta preocupado. Só estou notando agora que ele está usando um terno azul escuro que alinhou em seu corpo e seu cabelo estava penteado todo pra trás.
- Mais tarde vou! _ Respondo em voz baixa.
- Então me dê seu número, eu faço questão de levá-la! _ Ele diz estacionando na casa lindíssima e grande de Nick.
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Recomeço - Livro II de Paixão doentia - (Concluído)-SEM REVISÃO
De Todo|+16| Kaiane encontrara a salvação no seu bebé,mas nem tudo é mar de Rosas... Nesse livro, Kaiane luta pela guarda do seu filho. Roberto Rossi, de nacionalidade italiana, conhece Kaiane e decide defender ela na guarda do seu bebé. "Desde o momento q...