Capítulo Dois🎆

1.4K 147 17
                                    

Depois de uma semana, voltamos em casa. Nick graças a Deus não me ligou e não me incomodou porque realmente eu não estou disposta.

O tempo foi passando e cada dia eu amava ainda mais meu bebê, ele era uma fofura, a coisinha mais fofa do mundo... Tirando o facto dele chorar demais, mas é normal por ser ainda bebê. Passou um mês e uma semana, então eu quis apanhar um pouco de ar, saímos para passear no parque e comprar alguns ingridientes para o almoço.

Quando entramos no prédio, minha mãe conferiu se tem algum correio deixado, ela viu que tinha um bilhete vindo do tribunal, eu achei estranho, o que será?

Entramos em casa, eu carregava Henrick no colo com muito cuidado, ele era tão pequeno que eu tinha medo de machucar sem querer, vou até meu quarto e coloco ele no berço.

Deito ele no berço com muito cuidado e fico apreciando ele dormindo. Não tinha como dizer que ele não é filho de Nick, a cor do cabelo, a boca, o nariz era tudo o pai, já a mim que o carreguei durante 8 meses quase 9 meses ele não puxou nenhuma semelhança.

- Filha! _ Minha mãe grita e vou correndo se não ela acorda o bebê. Quando chego na sala, ela lia a carta.

- O que é mãe!? _ Pergunto preocupada.

- Ele está pedindo a guarda do bebê! É do tribunal pedindo que você compareça a delegacia para dar seu depoimento... Ele vai abrir um processo!!

- Como assim? Ele enlouqueceu!? _ pergunto furiosa recebendo a carta na minha mãe. Eu perdi a conta de quantas vezes li e mesmo assim não acreditava. _ Quem ele pensa que é mãe? _ pergunto desesperada _ Eu vou matar ele! _ pego meu sobretudo e vou até a porta .

- Onde você vai!? _ Minha mãe pergunta

- Eu vou pedir explicações a Nick! Ele não pode fazer isso mãe! O filho é meu! _ Piso duro e saio do flat.

Eu descia as escadas rápido demais e atravesso a estrada sem olhar nos dois lados, aí escuto uma buzina e fecho os olhos com força. Eu estava esperando a pancada e quando senti Caio no chão. Eu fico um tempo estática até um homem vir e dizer

- Moça, Meu Deus! Você está bem ?_ Eu abro os olhos devagar e vejo um homem com olhos azuis, cabelo castanho, barbudo e corpulento... Tento me levantar sozinha, mas não consigo e ele me ajuda.

- Eu acho que estou bem_ Respondo sentindo dor na barriga onde o carro bateu com força.

- Permita-me que a leve a um hospital! _ Ele se disponibiliza.

- Não _ Respondo para não incomodar, afinal o erro foi meu _ Eu preciso ir a outro sítio... _ ele ainda me segurava.

- Então me deixe que a leve! _ Eu concordo e ele me ajuda a entrar no seu carro. Ele entra a seguir e diz _ Qual é seu nome?

- Kaiane _ Eu coloco o cinto de segurança gemendo de dor.

- Eu sou Roberto Rossi, Prazer. _ Ele liga o carro _ Para onde vamos?

Digo a ele onde é a casa de Nick e ele arranca com o carro. Eu estava em silêncio olhando pela janela, só de pensar que querem me tirar o bebê eu fico até arrepiada, não me imagino uma vida sem meu filho.

- Você tem a certeza que não quer ir a um hospital? _ Ele pergunta preocupado. Só estou notando agora que ele está usando um terno azul escuro que alinhou em seu corpo e seu cabelo estava penteado todo pra trás.

- Mais tarde vou! _ Respondo em voz baixa.

- Então me dê seu número, eu faço questão de levá-la! _ Ele diz estacionando na casa lindíssima e grande de Nick.

Recomeço - Livro II de Paixão doentia - (Concluído)-SEM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora