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Contém erros ortográficos. 😘😘

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O lugar cheirava a carne podre e o latido dos cachorros era ensurdecedor, eles avançavam em nossa direção mas eram presos por correntes muito grossas o que os impedia de chegar até nós, pelo chão se via muitas pessoas , umas ainda vivas e seus lamentos eram tenebrosos, os olhos dele brilhavam ao olhar cada pessoa presa em correntes umas faltavam braços outras pernas, algumas estavam sem pedaços do corpo e pelas marcas os cachorros haviam feito todo aquele estrago.

Os homens presos gemiam e choravam chamando o nome de Anthony e chamando por misericórdia, eu tentei me achegar a ele que me empurrou ao meio do cômodo, haviam homens mortos, vivos e uns estavam por um fio de vida, sangue estava espalhado por todo o local, os cachorros tentavam chegar até mim assim como os homens, e por pouco eles não conseguiam me alcançar, eu não podia me mover um milímetro ou seria atacada pelos animais ou seria pega pelo homens presos as correntes, desespero e medo tomaram conta da minha alma quando ele em diz

— Aproveite a estadia querida, e se eu fosse você, não dormiria. As portas estarão abertas pela manhã e os cachorros são soltos assim que o sol nasce, se estiver dormindo eles farão a você, o que estão fazendo a todos eles, a carne nova é sempre mais atrativa aos cães!!— diz saindo e levando consigo um pouco da minha humanidade.

A cena é grotesca, eu queria gritar, queria matá-lo mas eu nada podia fazer,estava ali à mercê da sorte, com a minha mente fofais apenas em me manter acordada.

— Que tal a mulher do chefe pagar pelo que ele tem feito a nós? Já que vamos todos morrer aqui, alguém tem que ter uma refeição apetitosa antes de partir — um dos homens que ainda estava inteiro gritou e os outros começaram a tentar me pegar visto que estavam apenas com uma das mãos acorrentadas.

Meus olhos estavam pesados e minha mente dava leves apagões, os cachorros não paravam de latir os homens retalhados gemiam e choravam sem parar, e os que ainda estavam inteiros gritavam e me chamavam de vagabunda gorda, piranha, diziam tantas coisas absurdas para quem estava à beira da morte que em algum momento eu não sei ao certo qual, mas me lembrei do meu Pai, Ele sempre me dizia: " não importa o quanto gritem quem você tem que ser, o importante é o que fala o seu coração , mantenha a mente sã e escute através das batidas do seu coração , qual caminho deve seguir" eu repetia isso como um mantra, mas de repente umas das mãos me alcançou e então fui puxada bruscamente para onde se encontravam dois dos homens que gritavam, então meu vestido foi rasgado e assim que suas mãos nojentas começaram a percorrer meu corpo tudo se apagou.

  Fecho a porta do salão e logo Martino meu homem de confiança se aproxima

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  Fecho a porta do salão e logo Martino meu homem de confiança se aproxima

— Chefe iremos embora? — ele me pergunta assim que para em minha frente.

Apenas Martino tem o direito de fala diretamente comigo ou até mesmo me perguntar qualquer coisa que seja, esse direito foi conquistado através das inúmeras guerras por território que vencemos juntos, Martino e eu já sono mais que amigos, mas não tenho afeto, se errar comigo ou passar dos limites, a sala dos traidores será seu destino sem piedade.

— Não iremos, vou ficar no meu apartamento monitorando as câmeras da sala!!

— Sim chefe , vou providenciar tudo rapidamente.

Dito isso me retiro, eu nunca permaneci para ver a reação de um julgado em minha sala, mas não poderia entregá-la de bandeja ao cães, afinal ela era minha esposa ( não que isso mude algo) na verdade não importa.

Tomo meu banho e coloco meu roupão, o meu apartamento é como um lugar sagrado, nunca tive visitas a única pessoa com autorização para entrar nesse andar é Martín, sim eu sei o que estão pensando é loucura mantes um apartamento onde você prende, tortura e mata lentamente pessoas, mas eu tenho certo prazer em estar próximo quando meus inimigos e traidores morrer dia após dia.

Já passava das 03:00 horas da madrugada quando notei algo estranho os homens que havia acabado de colocar na sala para iniciar sua tortura pela manhã estavam silenciosos, e ouvia dos áudios da sala os seguintes termos
Come ela, a filha da puta deve ser gostosa, vai tira tudo.

Algo em mim se moveu em uma chama que consumia totalmente meus órgãos, queimando em minha veia me fazendo agir de forma impensada, pego meu revólver e desço em direção ao Nono andar, abro a porta e rapidamente meus soldados se afastam, eu não sei ao certo o que deu em mim, mas ver Josephine ali caída somente com suas peças íntimas e aquele estupidos tocando em seu corpo aflorou o assassino cruel que há dentro de mim e rápida te disparei contra os dois infames que a seguravam, os mesmos tombaram para os lado gritando de dor, os cachorros se atiçaram com o cheiro da sangue fresco e ficaram ainda mais agitados, com o barulho intenso Josephine aos poucos foi retomando a consciência.

— Levante-se, vamos embora.— digo já virando as costas, mas noto sua dificuldade em levantar e então me lembro dos cortes em seus pés Só me faltava essa agora...

— Aaah — ela grita ao tentar se levantar, e como se fosse um imã meu corpo se dirige à ela para segura-lá.

Seguro em seus braços e noto que seus pés ainda sangram muito, e estão com um aspecto de que contém vidros ainda.
  A coloco em meu colo e sem saber o que fazer a levo para minha suite em meu apartamento.

O elevador rapidamente parou no vigésimo terceiro andar, caminho com ela para minha suíte enquanto observo os traços cansados do seu rosto, a pele está pálida e seu corpo sem forças, coloco Jo em minha cama e sigo para o banheiro , procuro meu kit de primeiros socorros e encho a banheira para preparar um banho.

No retorno para o quarto noto que seus pés estão muito inchados e com coloração arroxeada, procuro retirar os cacos de vidro com cuidado, ainda com a mesma gritando e sem parar de chorar retiro o último caco de vidro com uma pinça, seu corpo treme por inteiro e só então percebi que está apenas de lingerie, meu membro enrijece na hora de desejo, mas me controlo e apenas coloco ela no banho para que consiga relaxar, separo um roupão e algo para que possa vestir e sigo para o banheiro a pego novamente em meus braço seco e coloco o roupão, ela está acordada porém não esboça nenhuma reação desde que o barulhos dos tiros com os cachorros a acordaram, olho em seus olhos mas é como se uma pedra de gelo estivesse por lá, os olhos que antes brilhavam com intensidade agora são vazios e sem vida, sem alegria.

Arrumo seu corpo agora quente sobre a cama e a cubro. Por hoje é melhor dormir no quarto de jogos, para mim será muito mais agradável do que velar o sono de uma garota fraca como Josephine, eu já tomei tiros e passei por situações piores... Ela vai sobreviver!!

O Medo Bate a Porta (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora