Eu vou ser seu pior pesadelo, eu vou arrancar sua Alma com minhas mãos e pendurar os restos como uma exposição!!
A exposição do medo.
Anthony Martín
- Eu nunca me apaixonaria, as mulheres são apenas brinquedos quebráveis. Todos os seres humanos s...
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Me obrigo a mexer meu corpo e sinto lençóis macios em minha pele, é como se a seda macia me renovasse, forço a abertura dos meus olhos que ainda pesam, sinto como se tivesse dormindo por meses dado ao renovo mágico não só no corpo e mente como também na alma.
Olho em volta tentando reconhecer o lugar onde estou e logo me dou conta de que esse é o quarto da mansão, o desespero logo toma conta do meu coração quando ouço a maçaneta da porta ser virada e logo sua presença forte invade o quarto junto com seu cheiro inebriante e forte que tomou conta de cada parte da suíte, era incrível como a sua postura de um homem forte,milionário enganava a todos.
As pessoas veneravam o Anthony, ela era o rei dos negócios não só em florença, mas em muitos outros países.
— Percebo que os dias de sono lhe fizeram bem Josephine — ele diz enquanto me analisa.
Anthony está a todo momento me analisando, como se eu fosse uma presa fácil em suas mãos quem eu quero enganar? É isso que eu sou né!!
— Di.. Dias? — tento reunir forças para perguntar.
Com um leve sorriso sarcástico ele simplesmente responde — Claro, a bela adormecida dormiu por alguns dias!
— Achei que você ia...
— Te matar? — ele ri abertamente — Não bela, você ainda tem algo que eu quero.
— Claro. Os códigos! — engulo em seco sentindo uma leve pontada no peito em desapontamento, talvez?
— Josephine eu vou ter que resolver alguns dos meus negócios..
— Sujos — sussurro.
— Eu ainda não desisti de lhe aplicar uma punição pela história mal contada por você com meu primo, então ainda sugiro que fique calada por um bom tempo — ele diz com um brilho diferente nos olhos, um reflexo de ódio.
Não consigo se quer formular uma palavra e ele continua o assunto como um Deus dando suas ordens
—Vou ficar três meses fora — ele diz e se aproxima sentando em uma poltrona ao lado da cama — Não se anime meu bem, toda mansão é monitorada por câmeras, e eu não quero que tente nenhuma gracinha — seus olhos eram como chamas observando atentamente cada resquício de movimento meu — Todos têm ordens expressas para te levar ao quarto de torturas caso apronte algo. Eu estarei atento e monitorando cada passo seu, não esqueça, eu não sinto piedade alguma por você meu querido brinquedo.
Sua mão agora toca meu rosto com leveza e o tom dos seus olhos retornam novamente a tonalidade normal, ele me observa atentamente.
Engulo em seco quando ele se levanta, seus olhos percorrem o quarto, como se quisesse guardar cada detalhe dele Seria uma despedida? Eu finalmente seria livre? Ou a liberdade já não vale tanto assim? — Pode sair da casa quando for realmente necessário, lembre-se sempre estará sendo vigiada, haverá soldados meus há todo momento com você, jamais saia sozinha. Eu sei de tudo que acontece em minha cidade. Entendeu? — ele se virou para mim, aguardando minha resposta — Seu tempo está acabando Josephine, tome cuidado.
