No final da década de 50, a jovem e órfã Claire Dubois foi contratada para trabalhar como tutora da sobrinha do Senhor do Chatêau La Fontaine.
Luc de la Fontaine era um homem misterioso e pouco dado a demonstrações sentimentais.Sua frieza aristocrát...
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Luc
Sentia meu corpo inerte!
Algo impedia meu movimento, como se estivesse com algo pesado sobre mim .
Minha boca estava seca e minha cabeça latejava.
Abri lentamente os olhos e,a luz feriu-me.
Estava em um lugar estranho, as paredes eram velhas e descoradas, bem como os móveis que eram bastante antigos.
Era um cômodo pequeno,com uma porta e uma janela.
Tinha as mãos amarradas nos lados da cama. Abanei a cabeça tentando aclarar a mente.
Porque tinha as maos amarradas?
Porque não estava no hospital?
Aquilo tudo era muito estranho!
Porque razão estaria ali?
Apenas recordava de meu casamento. E do incêndio.Aquele maldito incêndio!
E Claire!Onde estaria Claire? E Daphne?
Tentei mover-me mas tinha poucas forças.Há quanto tempo estaria ali?E porque raios estava amarrado?
Atrevi-me a falar, esperando que alguém me ouvisse.
-Está alguém aí?Claire?Daphne?
Ouvi passos no corredor.Eram pesados e apressados.Levantei a cabeça e olhei fixamente para a entrada.
A porta abriu-se e um homem entrou com um capuz na cabeça e com a cara virada para o chão.
-Quem é você?Onde estou?O que aconteceu?-as dúvidas eram muitas e, e paciência estava me abandonando.
Ele começou a rir freneticamente!Deu às costas para mim ria de forma histérica.
-O que se passa ?- inquiri estranhando sua atitude.
-Você não mudou nada não é? O mesmo chorão de sempre?
Meus ouvidos estavam me traindo!Só podia ser.
Ou será que a pancada na cabeça havia afetado meu discernimento?
-Não pode ser!Você é...Phillipe?-falei tentando em vão me levantar.
-Acertou!-disse tirando o capuz e mostrando uma face desfigurada.Tinha várias cicatrizes no rosto e sua cabeça tinha alguns poucos fios ralos de cabelo.
Não conseguia dissimular minha surpresa.
-Phillipe,você está vivo?Mas como?Porquê?-não entendia a motivação dele ter-se escondido por todos aqueles anos.
Ele desfez o sorriso que enfeitava seu rosto e me olhou com ódio.
-Eu não estou vivo!Você acha que "isso" é uma pessoa?-disse apontando para si mesmo.-Eu sou apenas uma sombra daquilo que já fui.Sou um maldito fantasma!-cuspiu estas palavras com o rosto praticamente colocado ao meu.