Jantar

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Pov Magnus

Quando cheguei a fábrica, Camille me recebeu com um sorriso provocante no rosto.

-Bom dia, Sr. Bane. –Se levantou de uma forma que parecia estar querendo me mostrar seu belo corpo. Não consegui não observa-la, mas logo desviei o olhar para o homem que estava na minha sala.

-Sr. Scott.-Lhe estendi a mão e ele aceitou, sorridente.

-Magnus Bane. –Soltou minha mão e eu indiquei uma cadeira para que ele se sentasse. –É muito bom finalmente o conhece-lo.

Me sentei na minha cadeira, e o observei. Ele era realmente muito bonito, e tinha um sorriso de tirar o fôlego.

-Bem..-Pigarreei quando percebi que estava o olhando demais. –Que tipo de sociedade você está querendo fazer? 

-Primeiramente mil desculpas por ter desmarcado o nosso jantar, eu realmente tive um imprevisto. –Falou com sinceridade.

-Não tem problema.

-De qualquer forma, eu faço questão de marcar um novo jantar, assim que eu voltar da minha viagem. –Sorriu de uma forma tão gentil, que eu assenti quase que automaticamente. –Quanto a sociedade, eu tenho um vinhedo e quero que use as minhas uvas para produzir o seu vinho.

-Esse vinhedo está produzindo para mais alguma fabrica?

-Não, se você aceitar será inteiramente da sua fábrica.

-Mas a porcentagem que iria pra você é bem abaixo do que você realmente poderia ganhar, não acha? –Perguntei desconfiado.

-Bom, eu sou dono de uma empresa que constrói aviões e helicópteros, o vinhedo eu herdei do meu pai e se você não aceitar, eu vou vendê-lo, ou doa-lo.

Analisei os documentos por alguns instantes. Senti o olhar de Scott sobre mim o tempo inteiro.

-Não quero parecer inconveniente.. –Começou a falar e eu levantei meu olhar do papel para encara-lo. –Mas os seus olhos são lindos. –Disse gentil e eu sorri.

-Obrigado. –Agradeci. –Eu vou analisar esses documentos e depois de dou uma resposta, está bem? –Me levantei para apertar sua mão.

-Leve o tempo que quiser, Magnus. –Sorriu antes de sair.

(...)

Trabalhei o dia inteiro e mal consegui analisar os documentos que Woolsey havia trago.

Eu não podia negar que havia sentido uma coisa diferente com ele, na verdade uma atração que eu não sentia por ninguém há meses.

Mas mesmo o achando muito bonito, gentil e interessante, ele não me fez sentir nem 1% da atração que eu senti e ainda sinto por Alexander.

Quando cheguei em casa estava tudo silencioso. Alec não estava mais ali.

Ele havia me mandado o horário do nosso jantar mais cedo, e quando eu olhei no relógio percebi que faltava menos de uma hora.

Corri para o banho e depois escolhi uma roupa no closet.

Vesti uma camisa social, uma calça preta, e um blazer vinho por cima.

Me olhei no espelho e gostei do resultado, quase sem perceber eu comecei a me perguntar se Alec iria gostar.

(...)

-Boa Noite, Sr. Bane. –Clary me cumprimentou sorridente assim que cheguei. Ela sorria tanto que parecia até me conhecer a uma vida.

–Por que você fica sempre tão feliz em me ver? –Perguntei com curiosidade e vi seu rosto ficar vermelho.

-É.. hum.. me desculpe, é que você.. bem, você é o fornecedor dos nossos vinhos e..

Recém-Casados (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora