Promessa

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Pov Alec 

-Podemos levar dois potes de sorvete, pai? –Max pulava em frente ao freezer totalmente inquieto. 

-Claro, Max.. Você escolhe um sabor e o Rafe escolhe outro. –Respondi. 

Estávamos parados no corredor esperando Magnus voltar. Ele estava demorando mais do que o normal e as crianças já começavam a ficar todas inquietas querendo ir pra casa, inclusive a Maria. 

Magnus talvez tivesse ido a alguma outra seção do supermercado para pegar algum produto, mas ainda sim era estranho a demora. 

Resolvi deixar o carrinho em um canto do supermercado e fui com as crianças até o estacionamento. 

-Max, não corre! –Pedi enquanto ia atrás com Maju  no colo e Rafe do meu lado. 

De repente Max parou bruscamente de correr. 

-Pai, onde está o carro do papai? –Perguntou inocentemente enquanto olhava para a vaga do estacionamento onde havíamos deixado o carro. 

-Por que o Magnus nos deixaria aqui? –Rafe questionou confuso. Os dois sem entender nada do que  estava acontecendo enquanto eu tentava manter a calma e pensar com coerência. 

-Ele não nos deixaria.. deve ter tido um imprevisto. –Respondi tentando convencê-los e a mim também. 

Peguei meu celular rapidamente e liguei pra ele, chamou e chamou, mas ele não atendeu. 

Olhei para meus filhos que estavam cansados e confusos e respirei fundo mais uma vez. 

Magnus poderia estar dentro do supermercado nos procurando, mas então onde estava o nosso carro? 

Ele poderia ter tido uma emergência no trabalho, mas jamais nos deixaria aqui e iria para a fábrica sem avisar. 

Ou talvez ele tivesse sido forçado a nos deixar.. 

Não! Claro que não, não pode ter sido isso.. deus queira que não tenha sido isso.. não.. não.. não.. 

Obriguei minha cabeça a pensar em outras coisas, pois eu sabia que se a possibilidade de Magnus estar em perigo fizesse sentido, eu iria surtar e não era um bom momento pra isso. 

Maria começava a resmungar, provavelmente de fome, enquanto eu tentava ligar pra Magnus várias e várias vezes, mas ninguém nunca atendia. 

-Pai, eu quero ir pra casa.. –Max pediu esfregando os olhos. Já começava a anoitecer e eu sabia que eles estavam cansados. 

-Nós vamos, meu filho, só espere um minuto até que eu ache seu pai, ok? –Ele assentiu. 

Max foi até um banco do estacionamento e se sentou lá, Rafael se aproximou de mim. 

-Alec, o que está acontecendo? 

-Eu ainda não sei, Rafe, mas vou resolver isso, segure sua irmã. –Entreguei-a e ele foi se sentar ao lado do irmão. 

Liguei para Jace que graças a deus atendeu rapidamente. 

-Jace! Graças a Deus você atendeu! –Tentei parecer calmo visivelmente por causa das crianças, mas minha voz tremia.

“Alec, o que houve?” 

-Estou no supermercado da cidade com as crianças, Magnus veio até o estacionamento pegar uma coisa e agora sumiu.. o carro também não está aqui. 

“Calma, ele pode ter tido um imprevisto” 

-Eu não acredito em imprevistos quando  se tem um psicopata atrás de nós, Jace! 

Recém-Casados (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora