16. Um Óptimo Dia

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Ela parou de tentar puxar pela cabeça o que seria a surpresa de Colin e se limitou somente a aguardar que chegassem ao destino

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Ela parou de tentar puxar pela cabeça o que seria a surpresa de Colin e se limitou somente a aguardar que chegassem ao destino. A viagem levou um tempo considerável, talvez fosse uma distância longa ou então sua ansiedade a fazer o tempo passar a gatinhar, por isso quando o carro parou, ela desceu sem esperar Colin abrir a porta para si, o que a rendeu uma repreensão.

- Me desculpe, ansiedade. - ela disse.

- Chegamos.

Ela procurou entender o que teria ali. Estavam em frente a um pequeno murro com um enorme edifício no quintal. Parecia um lugar inabitado e em obras.

- Que lugar é este?

- Vem, você vai saber.

Ela gostava do mistério. Sorri e lhe entrega a mão e seguem adentro. Como suspeitava, o primeiro compartimento era um salão enorme e vazio, com as paredes recentemente pintadas a branco e ainda havia plástico a proteger o chão e alguns baldes de tinta guardados no canto.

Ela olha para ele ainda sem entender. Ele explica.

- Eu vi a forma como estar naquele orfanato nas Caraíbas mexeu contigo. A forma como você brincava com as crianças e se envolvia e fluia com elas era mágica, Ariela. Era como... como se você fosse uma delas e se sentisse plena, no seu lugar. - enquanto falava se lembrava dos infinitos sorrisos que ela trocou com as crianças enquanto brincavam e faziam ofícios manuais. Ariela aperta os lábios para não chorar com as lembranças daquele lugar misturadas com as da sua infância, porque o orfanato na ilha o lugar a fez lembrar o primeiro lugar que chamou casa. Colin continua - Você disse para mim no dia do nosso casamento que esperava que eu não achasse que sua única tarefa pelos próximos meses seria apenas de minha esposa porque isso não caia bem no seu CV. - eles riem com a lembrança do episódio - Pois então, Ariela Vaughn, o que acha do título de dona de um centro de artes e recriação para crianças, com possibilidade de internamento, se quiser. Há muito espaço por aqui e isto pode ser reconstruído como quiser.

Ariela mal conseguia acreditar e não mais consegue combater suas lágrimas.

- Não! Fala sério, Colin. Você está a me oferecer isto?

- Sim, eu estou.

Seu peito se enche de alegria e ela ri, a chorar de emoção. Ela avança para ele e abraça-lhe bem forte, seu corpo todo estremece de tanta emoção, gratidão e surpresa.

- Obrigada Colin - ela sussurra, ainda abraçada a ele - Você acaba de me dar um sonho que nunca sequer ousei sonhar.

- Você merece isto, Ariela. - ele responde - Merece isto e muito mais.

Um sonho Para MimOnde histórias criam vida. Descubra agora