Palavras, não são suficientes

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Heyoon narrando.

Minha visão ficou totalmente embaçada, fiquei mole. Parecia Que eu estava em outro planeta. Ouvia eles gritando meu nome, mas eu estava tão lenta, que não conseguia reagir.

Yonta narrando.

Heyoon levou uma pancada na cabeça. Resolvemos deitar ela no chão.

- Não deixem que ela feche os olhos, conversem com ela -- falei me levantando.

- Ela bem? -- Sofya pergunta preocupada.

- Vai ficar tudo bem, vou chamar o médico -- disse tentando acalma-la.

Sai rapidamente. Corri por aquele corredor escuro, em direção a última porta, onde ficava o médico.
Quando cheguei, mal conseguia falar.

- O Que houve? -- ele pergunta vindo até mim.

- A Heyoon, levou uma pancada na cabeça -- falei ainda afobada.

Ele arregalou seus olhos e correu até o estúdio, fui de atrás.

- Se afastem por favor -- disse o médico.

Se ajoelhou perto dela.

[...]

Heyoon narrando.

Acordei, todos em minha volta.
Me sentia bem, mas um pouco perdida.

- Foi apenas um susto, querida -- o médico disse.

- Que bom, me sinto melhor -- falei girando meu pescoço.

- Agora, você vai descansar -- Yonta disse me encarando.

- Não precisa -- falei.

Inventei de me levantar, mas não consegui me firmar. Acabei caindo em cima do médico.

- É, acho que não tô bem -- falei com um sorriso amarelo.

- Você vai fazer uma exames -- Dr. Dean disse.

- Eu vou com ela, tenho minha carteira aqui -- Sina disse se aproximando.

- Eu não posso rejeitar uma companhia dessas -- falei distruindo um sorriso a ela.

Isso foi uma cantada Heyoon? Acho que é efeito da pancada. Mas acho que ela gostou, porque me retribuiu um sorriso gigantesco.

[...]

Any narrando.

Estamos em nossa casa, a casa que sempre alugamos, quando estamos em Los Angeles.
Fico arrumando minhas coisas, em meu quarto.
Espero que Heyoon fique bem, nosso grupo precisa dela.

- Oii -- disse Krys.

Porra, que susto

- Quando eu morrer, vítima de um ataque no coração, vão sentir minha falta -- falei.

- O papel de dramática é da Dona Sabina -- ele disse debochando.

- Isso não é drama, é realidade. Vocês vivem me assustando, uma hora eu morro -- falei revirando meus olhos.

- Uma hora morre mesmo, mas não de susto, meu amor -- disse ele se atirando na cama.

- Vai brincando, vai -- falei saindo do quarto.

Sai do quarto. Fui até o quarto de Josh, que pra minha sorte, estava sozinho.

- Ainda bem que você está aqui -- falei entrando.

- Achei que não viria -- disse ele segurando minha cintura.

- Estou aqui bebê -- falei sorrindo.

Ele retribuiu o sorriso, logo selou nossos lábios. Nossas línguas, estavam em um ritimo perfeito.
Suas mãos grandes, deslizavam sobre meu corpo, que arrepiava cada vez mais, pelo seu toque.

Depois de uns amassos, ficamos jogando conversa fora.

- Ter que guardar meus sentimentos, faz com que, eu me sinta sufocada -- digo o olhando.

- E o que você senti? -- ele pergunta.

Assim, abrindo seu sorriso, aquele lindo sorriso, que me leva pra outra dimensão.

- Você sabe -- afirmo.

- Eu esqueci, pode me lembrar? -- ele diz, com seu sorriso meigo.

- Meus sentimentos são por você. Josh Beauchamp, você me fez perceber, que o amor vale a pena. Que o amor, não é um problema, e sim um refúgio dos problemas. Você é o refúgio dos meus problemas. E eu queria, compartilhar minha felicidade, com pessoas que nos amam e nos querem bem -- desabafei a ele.

Minhas primeiras palavras, foram olhando em seus olhos. Mas na medida que, minhas palavras de tornaram um desabafo. Acabei me perdendo, olhando para o nada, refletindo minhas palavras.

Quando voltei a olhar-lo. Seus olhos estavam marejados, ele estava chorando.
Uma lágrima escorreu por seu rosto. Pus minha mão levemente sobre ele, pra limpa-la.
Ele não me dizia nada com palavras, mas me dizia pelo olhar, onde eu pude ver, que estou apaixonada pela pessoa certa.
Depositei um beijo sobre seus lábios. Logo me deitei sobre seu peito, senti seu coração, batia rapidamente.

- Eu te amo Any Gabrielly -- ele disse depositando um beijo sobre minha cabeça.

- Eu também, quer casar comigo? -- falei o mirando.

- Eu marquei a data -- disse ele.

Com um sorriso de convencido, que eu particularmente amo. Rimos da situação, pois pedimos um ao outro em casamento, mas não podemos nem namorar.

Josh narrando.

Eu não sabia como reagir, as palavras faltaram, para dizer o quanto, eu a amo. Mas ela me entendi, isso que eu mais amo nela.
Obrigada Deus, por ter colocado um anjo em minha vida.
Eu só consegui dizer, que a amava. Mas palavras não são suficientes, para dizer o que sinto por ela.

Perdoem a demora. Mas saiu. Uma boa leitura anjos de luz. Votem e comentem!

Fanfic BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora