Fanfic Beauany

Me tira daqui

Any narrando.

Estamos no ônibus voltando pra casa. Josh está sentado ao meu lado, mexendo no celular.
Estou calada desde que entramos. Eu não sei o que pensar. Pelo jeito que ele falou, era alguém que me conhecia bem.

-- Eii, terra chamando Any -- Josh diz chamando minha atenção.

-- Oii, desculpa -- digo virando minha atenção á ele.

-- Aconteceu algo no restaurante? Está magoada com algo? -- ele pergunta.

-- Não, só estou refletindo, tudo que consegui, que conquistei -- digo sorrindo sem mostrar os dentes.

-- Mas, e você? -- pergunto lembrando do que Sina havia me dito.

-- Meu pai teve uma ameaça de infarto, e eu não sei como ele está, se ele pode morrer -- ele diz com os olhos marejados.

-- Aí meu Deus, vem aqui -- digo o puxando para meu abraço -- vai ficar tudo bem, eu sinto que vai, meu anjo -- digo tentando acalma-lo.

Mesmo que eu quisesse contar meu problema á ele, eu não posso. Não posso deixar ele mais preocupado, já está perturbado com o ocorrido com seu pai, sei que a relação deles não estava boa.

[...]

Chegamos todos foram para os quartos, eu precisava ficar sozinha, precisava pensar sem ter alguém me perguntando o que houve, nem eu sei direto o que está acontecendo.
Mas antes subi para trocar de roupa. As meninas estavam atiradas na cama.

Estava tirando meu casaco, quando senti um papel no bolso, era o que ele havia me dado.
Eu preciso saber mais sobre o que ele  estava falando, ele quem? Só vou saber se ligar.
Peguei o papel, coloquei o casaco novamente, pois iria até a rua.
Graças, não havia ninguém.
Comecei a discar o número, meu coração estava quase saindo pela boca.
Está chamando.

Ele: Eu sabia que ia ligar

Eu: Ele quem?

Ele: Eu não posso falar isso por aqui.

Eu: Por que? Fala logo

Ele: Amanhã, na cafeteria LookUd.

Eu: Quem disse que eu vou? Você quase me matou, como vou saber que não vai tentar de novo?

Ele: Te dou minha palavra, você é valiosa, não posso te matar.

Eu: Pra mim, sua palavra não vale de nada.

Ele: Se contente com ela. Sei que virá. Beijos gatinha.

Eu: Nunca mais me chame assim, não te dei intimidade seu idiota.

Ele: Ainda por cima marrenta, impressionante.

Desliguei a chamada. Tentei me acalmar. Estava voltando para dentro, ainda vidrada no celular. Acabei peichando em alguém.

-- Noah -- digo assustada.

-- Eai -- ele diz sério.

-- Estava aqui a muito tempo? -- pergunto desconfiada.

-- não, arrecem cheguei. Tava falando com sua mãe? -- ele pergunta.

-- Sim, sim. Saudade bateu -- sorrio sem graça.