XIII - Fazendo As Pazes

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Jason chegou em casa às quatro da manhã, encontrando James deitado no sofá caro, assistindo a algum filme de ação que ignorava o nome

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Jason chegou em casa às quatro da manhã, encontrando James deitado no sofá caro, assistindo a algum filme de ação que ignorava o nome.

— Você não deveria estar dormindo?   - Indagou.

— Fiquei preocupado.   - James explicou.   - Não sabia que você saía de madrugada. Achei que tivesse insônia.

— Eu tenho, mas gosto de sair quando não consigo dormir. Não vai contar para os pais, vai?

James negou.

— Bem...   - Jason começou.   - Você pode me falar...

— Eu estive com a nossa avó nesses últimos dias.   - O mais velho começou.   - Você me cobrou a informação mais cedo, achei melhor falar.

— Nagoya?   - O mais novo indagou, confuso.

— Não, nossa avó materna.

Os olhinhos Jason se arregalaram.

— Mamãe nunca falou dela, achei que estivesse morta.

— Marie odeia ela.    - James falou.   - Marie fugiu de casa, dizendo que não aguentava mais a crendice deles e que queria seguir a própria vida. Depois que ela se formou na faculdade, ela saiu da república e nunca mais deu notícia para eles.

— Como você encontrou ela.   - O mais novo perguntou.

— Eu passei mal e quase tive uma overdose. Desmaiei numa rua próxima a uma igreja e o destino fez com que ela, que estava voltando da missa, viesse até mim. Nossa tia conseguiu achar o perfil da Marie no Facebook pouco tempo depois de ela sumir, e eles viviam vendo as publicações e consequentemente nossas fotos, desde quando nascemos até hoje. Ela me reconheceu.

— Por que eles não foram atrás da haha?  Tipo, tem todo tipo de informação no Facebook.

— Não adianta correr atrás de pessoas que só te fazem mal, Jason. Ou então, que simplesmente não estão nem aí para você. Por isso.

— Você está melhor? Te levaram ao hospital?   - Jason questionou, sentindo a preocupação fraterna tomar conta de si.

— Sim, Jay.   - James sorriu, mas logo seu semblante voltou a ficar sério.   - Jason, eu preciso te pedir desculpas...

— Está tudo bem.   - Tentou dizer

— Não, não está.   - O irmão adiantou.   - Eu tratei você como se não importasse, como se você não fosse da minha conta, e sim, você é. Você é meu irmão, o meu bebê, que eu sempre cuidei e eu te amo. Eu queria continuar cuidando de você, mas eu sequer consigo cuidar de mim e...

Jason calou-lhe com um abraço forte.

— Está tudo bem.   - Repetiu.

James respirou fundo, mantendo o abraço.

AS NOITES EM CLARO DE JASON YOSHIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora