XIV - Yoey

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Uma mulher loira de aparentemente sessenta anos abriu a porta

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Uma mulher loira de aparentemente sessenta anos abriu a porta. Um sorriso alargou o rosto gordinho, ao ver o herdeiro mais velho dos Yoshida e o abraçou.

- Como vai, meu amor?

- Tudo bem, vó. E você? - James respondeu, admiravelmente.

- Estou ótima, ansiosa para conhecê-lo.

Jason tirou primeiro a cabeça de trás do pai. Media um metro e oitenta, mas conseguia se camuflar atrás do mais velho, que era dez centímetros mais alto que si.
Depois, mostrou-se por completo.

O sorriso da mulher parecia rasgar-lhe o rosto.

- E-eu sou o Jason Yoshida. - Estendeu a mão, enquanto usava a outra para apertar a camisa do pai.

A mulher ignorou o ato e o apertou num abraço.

- Você é tão adorável! - Beijou-lhe a testa, intimamente. - Sou Clara McKannor, mãe da sua mãe.

Então, ela o soltou e trocou olhares com Yago.

- Prazer, sou Yago Yoshida. Pai de James e Jason, marido da sua filha. - Estendeu a mão, que foi bem recebida.

- Entrem, por favor. - Pediu ela, animada.

Ao entrarem, avistaram na sala um casal, um homem branco de olhos claros e uma linda mulher negra. Ela segurava uma criança parda no colo, sentada ao lado do homem, no sofá. Outra mulher, um pouco parecida com Marie, ajudava um senhor numa cozinha ali próxima.

- Podem se sentar. - A mulher disse, do outro cômodo. - O jantar está quase pronto.

- Sintam-se em casa! - O senhor que estava com ela fez o mesmo.

Os Yoshida se sentaram juntos no segundo sofá, com exceção apenas de James, que cumprimentou com um beijo o casal e o bebê, para depois sentar ao lado do irmão.

- Jay, esses são o tio Dylan, a esposa brasileira dele, Diana, e o bebê deles, o Demetry, ele tem dois anos. - Apresentou, James. - Aqueles na cozinha são o avô Lander e a tia Jean.

- Oi. - Jason cumprimentou.

O bebê tinha os olhos grandes apontados para ele e do nada estendeu os bracinhos, pedindo a ele que o pegasse no colo.

- Ele quer você. - Disse a mulher, com um sotaque minimamente carregado no inglês.

Segurou Demetry desconfiado. Não costumava gostar muito de bebês, já que eles sempre recebiam atenção demais. Porém, quando a criança começou a brincar com os cordões do capuz de seu moletom, se derreteu todo.

- Binca de homem alanha comigo. - A criança pediu, tendo problema com os erres, o que fez Jason rir.

- Depois, Deminnie, vamos comer agora. ‐ Dylan explicou ao filho. - Caso seu primo queira, vocês podem fazer isso depois.

AS NOITES EM CLARO DE JASON YOSHIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora