XVII - Esclarecimentos

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Jason se sentia analisado, enquanto os olhos de Clover Whaters pareciam lhe devorar

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Jason se sentia analisado, enquanto os olhos de Clover Whaters pareciam lhe devorar. Remexeu-se no banco da mesa da sorveteria. Cutucou o sorvete de morango, mas não provou.

— Não vai tomar o sorvete?   - Indagou o homem, observando-lhe.

— Não estou com muita vontade, agora.   - Admitiu.

O professor suspirou, também não tocara no seu de pistache.

— Sabe...eu quis muito que o relacionamento entre a Andrews e o Joey desse certo.

Jason Yoshida baixou a cabeça, envergonhado.

— Eu realmente sinto muito por eles.   - Falou.  - Mas não sei o que isso diz respeito a mim.

Clover levou uma colherada do sorvete aos lábios.

— Sabe por que eu desejei que desse certo com essa menina?

O mais novo negou, repetindo o ato de comer o conteúdo da taça. Talvez aquilo lhe tranquilizasse.

— Porque eu acreditei que ele seria mais feliz. Ele não seria julgado. Isso já aconteceu antes, Jason. Três vezes pior do que aconteceu na sua escola.

— Como?   - O mestiço indagou, surpreso.

Clover lembrava bem do dia em que chegou em casa e o jantar já estava pronto

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Clover lembrava bem do dia em que chegou em casa e o jantar já estava pronto. Estranhou o fato de o filho ter tido o cuidado em escolher seus pratos preferidos.

— Aconteceu alguma coisa enquanto eu estive fora?

O menino negou. Trajava um gorro que cobria seu cabelo e parte da testa. Isso fora mais uma das coisas que estranhou. Ainda com todas as desconfianças, sentou a mesa e começou a comer junto com o outro.

Alguns olhares, o Whaters mais novo trocava consigo. Sabia que queria dizer algo, mas lhe deixou fazer por si próprio.

— Pai, eu tenho que te contar uma coisa.

— O que?

— Eugostodemeninos.   - Disse rapidamente, de um modo que Clover mal pôde entender.

Quando conseguiu entender as palavras, o mais velho riu.

AS NOITES EM CLARO DE JASON YOSHIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora