White Emerald

Awaken

Deserto

(Visão Arian)

Levanta-te e luta

Dizia uma voz dentro da minha cabeça quando vi o Sonroc quase a morrer outra vez. Então eu só pensei numa coisa, se ele iria morrer então eu ira cumpri aquilo que prometi em criança.

Alguns anos atrás no Bunker

Eu tinha fugido do meu pai nessa altura e para isso me meti dentro de uma caixa que foi transportada até ao canadá.

Foi nessa altura que eu vi a minha irmã a se atirar num precipício. Ela era um monstro para mim, era assustadora o suficiente para me fazer fugir depois que aquilo aconteceu.

Enquanto era transportado o avião caiu devido aos ataques dos Vorgen e eu caí numa floresta. Comecei a correr até que encontrei um bunker deserto. Era um sítio perfeito para me esconder de tudo e de todos.

Fiquei lá durante duas semanas sem saber do mundo lá fora durante duas semanas até um estranho rapaz de pijama cor de rosa ter entrado no bunker.

Ele não me era estranho era como se já o tivesse conhecido há muito tempo, e eu mesmo dentro de mim sentia isso, uma calma apareceu quando o vi, então fui falar com ele.

Sonroc era o nome dele. Fofo!

Não me lembro o que deu dentro da minha cabeça mas para o acalmar dei-lhe um beijo. Uma vez o Lux tinha-me explicado o que isso queria dizer.

Um beijo significava que nós gostamos da pessoa, e eu gosto do Sonroc.

Passou-se uma semana e o Sonroc está a comprir o trato que fizemos só que ao contrário. Quem passou a ser a mulher fui eu. O Sonroc dizia que eu sou muito parecido com a mãe dele, sempre preocupada a cozinhar e a arrumar como eu fazia.

Até que um dia encontramos um pequeno furão que entrou para o bunker. O Sonroc implorou se podíamos cuidar dele, e eu claro que disse que sim com uma condição. O furão teria de ter um nome escolhido por mim.

Decidi lhe chamar Mitra.

- Mitra é um bom nome! Porque lhe chamaste assim?

- Porque um dia que eu tenha filhos se for rapariga vou lhe chamar Mitra.

- Mas esse furão não parece ser menina Arian?

- Não interessa, para mim é uma menina. E eu vou ser o pai dela.

- Então e eu ?

- Tu Sonroc vais ser a mãe.

- Não posso,mamãe sempre dizia que para ter filhos é preciso se casar.

- Então nós vamos nos casar e o problema fica resolvido.

- Mas para isso não é preciso um anel ?

Mal o Sonroc disse isso eu fui buscar um anel a uma caixa que devia de pertencer a uma senhora que anteriormente devia de ter morado lá.

- Pega aqui tens!

- E para ti Arian?

Levantei a mão e mostrei-lhe que já tinha um. O Sonroc mal viu o anel sorriu para mim como nunca antes tinha sorrido.

Nessa hora uma coisa estranha aconteceu. Uma luz azul clara apareceu e me cegou por momentos. Depois da luz passar eu vi que algo estranho tinha aparecido.

Metade do cabelo do Sonroc estava branco e a outra metade azul.

- Sonroc? Estás bem?

- Eu acho que sim mas porque tens o cabelo azul?

- O que? Mas eu não tenho nada, tu é que tens o cabelo branco Sonroc!

- OLHA PARA O ESPELHO ARIAN?

Olho para um espelho e vejo o meu cabelo metade branco e metade azul como o do Sonroc.

Porque? Porque eu tenho isto?

Não me lembro do que aconteceu a seguir mas a única coisa que sei é que neste exato momento eu vejo o que o cabelo do Sonroc está como naquele dia.

Azul e Branco.

Antes mesmo de eu raciocinar eu noto as garras do vorgen a se aproximar, e uma súbita sensação de poder percorre a minha espinha até às minhas mãos.

- Uma última luta . - Sussurro antes mesmo de partir para cima do vorgen r deixar o Sonroc deitado na areia.

Salto mais alto que consigo e acerto um dos Vorgen com um murro. Enquanto o Vorgen cambaleia para trás eu uso a minha psicocinese para levitar alguns pedregulhos que se encontram no meio da areia, e atiro-os contra os vorgen.

Nesse meio tempo eu sinto algo duro no fundo das minhas costas e reparo que uma das garras do segundo Vorgen mas desta vez por mais força que o Vorgen tenha a garra não faz um único arranhão.

Impossível!

Achas?

Eu ouvi a voz do Sonroc na minha cabeça no exato momento que ele se levanta da areia e acerta no segundo Vorgen o mandando para longe.

Como isto é possivel?

Não sei o que aconteceu mas eu senti a garra do vorgen nas minhas costas também apesar de ele estar a tentar atacar só a ti .

Mas tu estás doente! Não podes lutar nesse estado! Como te conseguiste levantar?

Sinceramente eu não sei mas acho que tu conseguiste me curar com a tua esmeralda, eu já não sinto os gases e ao que parece nós os dois agora estamos invencíveis, a garra não te porfurou.

A minha teoria é que de alguma maneira atingimos um poder absoluto de um nível completamente diferente do que tínhamos antes. O que também faz com que eu ouça os teus pensamentos e tu os meus, como é que achas que eu estou a falar contigo idiota?!

Foi ao olhar para ele que me lembrei de uma coisa muito importante, algo do género já tinha acontecido.

- ARIAN! TEMOS MAIS COMPANHIA! - Grita-me desta vez o Sonroc em voz alta apontando para algo no Horizonte.

Sete Vorgens Gigantes vinham em nossa direção.

- Quero ver vocês a escaparem desta - Ri-se o Drater não muito longe de nós em cima dos destroços do Jato do Sonroc.

Aquele verme vai se arrepender de tudo o que está a fazer. Mas uma coisa ele tem razão, mesmo eu e o Sonroc estarmos invencíveis agora e com a força total, se mal damos conta de dois vorgen quanto mais nove vorgens ao todo.