ɱɑʀʀiɑgɛ

ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 12

Prissy entra em trabalho de parto enquanto estava com Jane. Diana as leva para o hospital e elas têm que esperar cinco horas agonizantes antes que sua mãe possa chegar ao hospital de Quebec. Depois, são levados pela sra. Barry e são deixadas juntos na sala de espera. Diana tinha ido ao banheiro.

— Você quer um café? — Ruby pergunta, parecendo exausta, mas brilhante.

— Sim. — responde Anne e segue Ruby, cansada, até a cafeteria.

Ela está sentada em uma mesa da lanchonete do hospital, até que Ruby volta segurando seus cafés.

— Onde está Gilbert, a propósito? — Ruby pergunta.

— Hã? — Anne diz.

— Só quero dizer que não o vejo por aí há um tempo. — Ela encolhe os ombros. — E Marilla disse que você estava em Green Gables, novamente.

Anne balança a cabeça e eles começam sua jornada de volta para a sala de espera. 

— Estamos, uh, estamos nos divorciando. Acabou.

Ruby para, franzindo a testa. 

— O que?

— É meio simples, Ruby. — Ela diz, cansada. — Decidimos mutuamente que não havia problema em acabar com isso.

— Você está falando sério? Anne, que diabos? 

— Desculpe?

— Você está falando sério. Oh meu Deus.

— Não foi sério, Ruby. Não precisa ser grande coisa agora que terminou.

Elas ficam em silêncio por um tempo. Ruby bebe seu café com um olhar pensativo no rosto. Anne ouve Diana se desculpando, dizendo que vai ter que ir embora.

A falta de ar de Ruby é o único precursor para ela dizer.

— Está tudo bem, você sabe?

Anne se vira para ela, com a testa franzida.

— O que?  

— Que você o ama. — Anne abre a boca para protestar, surpresa e indignada por Ruby dizer algo tão descaradamente falso. Ruby a corta da mesma forma. — E eu sei que você ama, então não lute comigo nisso. Eu sei como é amá-lo.

— Eu estava apenas sendo uma boa amiga. — diz Anne, com o rosto vermelho, a mente acelerada. Ela não ama Gilbert Blythe, ela não pode . 

— E eu sou uma princesa perdida. — Ruby brinca, rindo um pouco. Ela endireita os ombros e olha para Anne, meio sorriso no rosto. — Anne. Você o ama, eu posso ver. E eu não tenho idéia do por que você está deixando ele ir.

— Eu não o amo. — Anne diz, rispidamente.

— Sim, você ama. — Ruby diz, revirando os olhos como se Anne fosse uma criança teimosa. — Eu não sei como você não consegue ver, mas você precisa acreditar em mim.