vinte e quatro.

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Minha rotina tinha sido essa por uns bons dias.

Faculdade, trabalho, e hospital.

Benjamin não teve alta e hora era sábado, e ao que tudo indicava ele já sair do hospital.

- não aguento mais.

Ele resmungou se sentando.

Segundo ele, ele já estava pronto para outra.

- você tem que ficar calmo ainda, teu um curativo na sua perna.

- não, tô pronto para outra.

Dei uma risada debochada

- amor, tô falando sério.

- eu também estou, vou ficar na sua cola.

Eu me aproximei, e acariciei seus rosto.

- você não vale nada.

- eu aprendi com você, você tem que se cuidar, tu se machucou feio.

- eu já estou ótimo, prontinho para outra.

Dei um tapa na minha testa.

Eu ia pedir pro médico deixar mais uns dias ele aí, porque esse homem ia me dar dor de cabeça.

- não faz isso.

Ele pediu rindo, e eu dei outro rapaz e isso o fez gargalhar

- tá rindo mané.

- olha a grosseria.

- xiu, gatinho.

- Aímee.

O médico entrou no quarto, e eu dei um sorriso para o Ben que estava ansioso.

O médico deu alta para ele, e passou a receita e os medicamentos.

O meu tio estava lá fora nós esperando, e ajudou a levar o Ben até o carro e depois em casa.

Eu expliquei tudo como iria funcionar.

- eu vou ir lá em casa.

- porque?

Benjamin perguntou, já quase se levantando.

- fica quieto, eu vou ali, dormir e tomar banho.

- tem cama aqui.

Dei um suspiro.

- Ben.

- Me..

- eu preciso ir para casa.

- eu preciso dormir com você.

- quando esse menino ficou tão descarado?

Minha tia perguntou.

- eu quero carinho.

Ele resmungou, parecendo uma criança.

- vai ter carinho do papai, meu bebezão.

Isso me fez sorrir.

- eu volto.

Dei um beijo em sua bochecha, mas ele me roubou um selinho.

- gente, e essa baixaria aqui em casa.

O pai dele falou zoando

- crianças no quarto por favor

Benjamin riu.

- vai e volta, quero dormir com você.

- mas você pode dormir sozinho.

Ao seu ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora