quarenta.

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Fechei meus olhos quando a claridade que entrou pelo quarto.

Dei um suspiro.

- Benjamin.

- vocês estão atrasados.

Meu pai, e eu abri o olho dessa vez.

- pai?

- vocês já estão dormindo juntos, isso é um bom sinal

Ouvi uma risadinha do Benjamin.

- fica deitada, não levanta rápido não, vai ficar tonta.

- ele tem razão.

Meu pai sussurou

- além do mais, você devia marcar uma consulta, para ver se você tem labirintite.

Dei um sorriso.

- vou procurar saber sobre.

- se não marcar, tua mãe vai

Bufuei.

- vai comigo?

- se eu não estiver trabalhando, vou adorar ir.

Ele acaricou a minha perna.

- vai trabalhar que dia?

- vou viajar semana que vem

- o que?

- negócios, tenho que ir.

Mordi meu lábio pensativa.

- vou marcar para depois.

- uma semana.

- tudo isso?

Resmunguei.

Ele assentiu.

- ah não, você tem que ficar comigo...

- vou trabalhar, Aimee, tenho que ir.

Bufei.

Olhei a hora, e decidi ir levantando.

- isso não vai nos afastar.

- mesmo?

- não fiquei com ninguém desde que nós separamos, e não quero.

- você fica jogando charme.

Ele sorriu.

- eu gosto de jogar charme, mas não pego ninguém desde que começamos a se relacionar.

- eu estraguei tudo.

Resmunguei baixinho.

- não é culpa sua, - ele mordeu seus lábios - eu acho que eu faria a mesma coisa se estivesse no seu lugar.

Ele sorriu

- não quer eu ligue que meu amigão vaze, mas ligo que sua amiguinha vaze, ela é minha, só minha

- ela é de ninguém atualmente.

Era estranho falar assim da minha vagina.

Ele levantou, e me abraçou por trás.

- frase errada, gata.

- qual parte?

- eu sou o dono dela.

- não é meu dono?

Ele negou

- você é minha, mas não sou seu dono.

Abri um sorriso e o abracei.

Benjamin me apressou para tomar banho, e quando eu saí do mesmo ele não estava mais lá.

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