Acordei e ouvi um barulhinho de celular, da câmera.
Já ia dar um bronca no Ben, quando escuto a risada do meu pai
- pai.
Resmunguei.
Ele gargalhou mais.
- vocês estão gatinhos, assim juntinhos.
Mordi meu lábio.
Porque ele não se importava que eu estava dormindo abraçando com o Ben.
- gatinhos? Aposto que estamos zoados o suficiente para você vir aqui tirar foto.
Benjamin resmungou enfiando a cara no travesseiro.
Meu pai deu uma gargalhada alta, e saiu do quarto.
Dei um suspiro.
E olhei para o Ben, que voltou a fechar os olhos.
- será que isso é um aviso?
Nós se olhamos, e fomos achar um celular
E não, não era um aviso, ufa!
Voltei a relaxar na cama.
E a mão dele veio acariciar meus cabelos..
- vai voltar a dormir?
Neguei.
- não, vou ficar acorda.
Ele beijou meu pescoço.
- seu pai estava tira só foto nossa porque?
- certeza é para ele colecionar nós dormindo de jeito estranho.
Ele riu.
- você não dorme bonitinho não.
Olhei para ele.
- você também não.
- poxa, eu pareço um príncipe segundo a minha mãe.
- ela te ilude, bebê.
Dei uma risadinha, e me enroquei nele.
- dormiu bem?
Ele assentiu, e deu um beijo na minha testa, e eu lhe beijei no queixo.
- que bafo, amor.
Ele provocou.
Eu fui lá e dei uma baforada na cara dele.
- educação mandou lembranças, Aimee.
Fiz de novo
- Aímee.
Ele disse, e veio se deitando por cima de mim.
- Ben.
Fechei seus olhos, quando senti seus lábios no meu pescoço.
- posso fazer um carinho em você?
Eu assenti.
Eu ia amar ter ele lá embaixo.
- que carinho?
- um que você gostou muito da última vez.
Ele se esfregou em mim, mostrando que estava bem animado.
Mordi meu lábio.
- a porta tá destrancada.
- vou trancar.
Ele levantou rápido, e correu até a porta, e voltou a caminhar e eu pude ver aquele volume na sua cueca.