Uma semana depois.
Benjamin.
Dei um suspiro ao levantar.
Hoje ia ser um dia corrido, e eu já estava pensando nas milhões de coisas que eu ainda tinha que fazer.
Levantei, e fui me trocar, e depois fui tomar um café da manhã.
- oi mãe.
- oi meu amor.
Ela beijou a minha testa.
- você está bem?
- estou ótima, preparei um café da manhã decente para você hoje.
- obrigada.
- você já arrumou as suas coisas?
- já sim.
- colocou tudo?
- você sabe que ele sempre esquece
Meu pai chegou dizendo na cozinha.
- vou lá dar uma conferida.
Dei risada.
- ela só fica tranquila quando você viaja com a Aímee
- vou ir lar ver ela.
Meu pai mordeu o lábio .
- Benjamin você já conversou com a Aimee sobre ela ficar passando mal?
- você quer dizer da gravidez?
Ele assentiu
- ela disse que a menstruação desceu, e que não está.
- filho, ela pode estar grávida.
- eu sei.
- é seu ou...?
- não fala pai, se ela estiver o filho é meu.
- existe a possibilidade?
- existe.
Engoli em seco, e passei as mãos pelos meus cabelos.
- mas eu que vou assumir, esse filho vai se meu ela querendo ou não
Meu pai deu um sorriso.
- calma filho, vai dar tudo certo.
Continuei a tomar meu café.
- vou ir lá acordar ela, aposto que ela está dormindo ainda.
- ela sempre dorme mais.
- mas nunca chega atrasada em nada, isso que é o engraçado.
- vai lá, acorda ela de jeito.
- como é?
Minha mãe disse aparecendo na cozinha
- acordar a Aímee no susto.
- ela vai te matar.
- eu sei, eu não vou fazer isso aí não.
- nós vamos fazer uma viagem em família daqui uns dias.
- estou intimado?
- Amor, ele se ligou rápido dessa vez.
Meu pai riu da minha cara.
- tá legal, chega.
Mordi meu lábio, e eles começaram a contar o planejamento, e eu só escutando quando acabei o café, peguei as minhas coisas e fui para a casa da Aímee.
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