quarenta e dois.

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Uma semana depois.

Benjamin.

Dei um suspiro ao levantar.

Hoje ia ser um dia corrido, e eu já estava pensando nas milhões de coisas que eu ainda tinha que fazer.

Levantei, e fui me trocar, e depois fui tomar um café da manhã.

- oi mãe.

- oi meu amor.

Ela beijou a minha testa.

- você está bem?

- estou ótima, preparei um café da manhã decente para você hoje.

- obrigada.

- você já arrumou as suas coisas?

- já sim.

- colocou tudo?

- você sabe que ele sempre esquece

Meu pai chegou dizendo na cozinha.

- vou lá dar uma conferida.

Dei risada.

- ela só fica tranquila quando você viaja com a Aímee

- vou ir lar ver ela.

Meu pai mordeu o lábio .

- Benjamin você já conversou com a Aimee sobre ela ficar passando mal?

- você quer dizer da gravidez?

Ele assentiu

- ela disse que a menstruação desceu, e que não está.

- filho, ela pode estar grávida.

- eu sei.

- é seu ou...?

- não fala pai, se ela estiver o filho é meu.

- existe a possibilidade?

- existe.

Engoli em seco, e passei as mãos pelos meus cabelos.

- mas eu que vou assumir, esse filho vai se meu ela querendo ou não

Meu pai deu um sorriso.

- calma filho, vai dar tudo certo.

Continuei a tomar meu café.

- vou ir lá acordar ela, aposto que ela está dormindo ainda.

- ela sempre dorme mais.

- mas nunca chega atrasada em nada, isso que é o engraçado.

- vai lá, acorda ela de jeito.

- como é?

Minha mãe disse aparecendo na cozinha

- acordar a Aímee no susto.

- ela vai te matar.

- eu sei, eu não vou fazer isso aí não.

- nós vamos fazer uma viagem em família daqui uns dias.

- estou intimado?

- Amor, ele se ligou rápido dessa vez.

Meu pai riu da minha cara.

- tá legal, chega.

Mordi meu lábio, e eles começaram a contar o planejamento, e eu só escutando quando acabei o café, peguei as minhas coisas e fui para a casa da Aímee.

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