trinta e oito

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Fechei os olhos e dei um suspiro.

Eu não estava me sentindo bem, eu estava quente.

- Aímee.

Minha mãe disse entrando no quarto.

- você está atrasada.

- eu não estou bem

- o que você tem?

- eu tô quente.

Minha mãe se aproximou, e colocou sua mão em mim.

- você não está com febre meu amor, vou te trazer um remédio tá bom..

Me aconcheguei na cama, e ali fiquei quieta.

- vou te levar no médico.

Benjamin disse entrando no quarto.

Olhei surpresa para ele

- o que você está fazendo aqui?

- eu ia te levar para a aula né?

Ele tirou a blusa e o tênis, e se enfiou embaixo da cobertas.

- Benjamin.

- sua mãe te trazer o remédio, e aí tu vai dormir um pouco.

- eu tenho que ir trabalhar.

- por isso mesmo, o você acha que pode ficar faltando.

- tosco.

- me ama.

Ele retrucou.

- amo mesmo.

Ele sorriu, eu abri um sorriso de lado.

Minha mãe me trouxe um remédio, e me fez descansar, e mandou o Ben ficar cuidando de mim

- o que você tem em?

- deve ser por causa do calor ou TPM.

Resmunguei.

- vai tomar um banho, vai te resfriar.

- e se eu cair no banho.

- a porta vai ficar aberta, e qualquer coisa eu te socorro.

Eu assenti.

Eu tomei um banho, e me ajudou a refrescar, o que foi ótimo.

Deitei na cama, e acho que era a minha menstruação que está me deixando assim.

Benjamin estava me enchendo, e me fez deitar

- dorme.

- acabei de acordar.

- pro remédio fazer efeito.

- não.

- então vou preparar algo para comer.

- não estou com fome.

Benjamin estava incomodado.

- você está grávida?

- o que? Surtou? Claro que não.

- é possível, Aímee, não adiantar surtar.

- claro que não.

Resmunguei, e me virei para o outro lado da cama.

Como eu não tinha pensado nisso.

- nós transamos sem camisinha.

- não tô na idade para ter filho.

Retruquei..

Benjamin deu um risinho, e eu quis mata-lo.

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