Senti um clarão entrar no quarto, e em seguida um carinho gostoso na minha perna.
- acorda amor.
Ouvi a voz dele falando bem baixinho.
- só mais três horas.
Isso fez ele rir.
- vamos perder a praia, meu.
- meu, nada.
Um tapa estralou na minha bunda, e eu soltei um resmungo vou e olhei para ele de cara feia.
- vamos parar com essa história de me dar tapa na bunda.
- não gosta apanhar?
Ele disse com um duplo sentido.
- ai ai, vou até levantar.
Foi quando eu reparei na cama, e um sorriso bobo surgiu em meus lábios.
A cama está cheia de rosas brancas e vermelhas, e atrás dele na mesinha tinha um buquê com rosas vermelhas.
- Ben.
Ele se sentou ao meu lado.
- gostou?
- vamos comemorar o que?
Ele sorriu
- ué, só a nossa amizade, quis te surpreender.
- seu bobão.
E puxei para um abraço, e escondi meu rosto no pescoço dele.
- porque tu não deixa essa barba crescer?
Ele sorriu.
- meu trabalho, barra - ele fez o símbolo com a mão - teu pai exige que eu fique sem.
- você fica mais bonito com ela.
- você gosta?
Abri um sorriso de lado.
- você fica sexy, bem gostoso.
Ele mordeu lábio.
- você me acha gostoso?
Ele se aproximou perto de mim.
- eu acho.
- vou contar pro teu pai.
- seu linguarudo.
- você vai gostar.
Ele voltou a falar com malícia
- só acredito vendo.
Desafiei ele.
- agora?
Não o respondi, engoli em seco.
Ele levantou, e foi trancar a porta e eu corri para o banheiro.
Meu deus.
Ouvi a risada dele, e depois e usar o banheiro, sai do mesmo.
E me surpreendi ao ver que ele estava parado de frente com a porta.
- não precisa me matar no coração.
Isso o fez rir.
- amor, não é possível, só tem nós dois aqui.
Mordiquei meu lábio.
Ele me enroscou pela cintura.
- trocou a pasta de dente?
Eu o abracei.
- vem provar...
- não me provoca.
- não estou provocando.
