Nada melhor do que acordar naquela cama fofinha, e ainda mais acordar naquela companhia.
Fiquei observando quieta ele dormir e abri um sorriso, e voltei a me aconchegar nos braços dele, e ali fiquei.
Passei meus dedos pelo seu peito, e dei um sorriso.
Eu tinha tanta sorte.
Devo pedi um café da manhã delicioso para nós dois.
E, então desci acorda-lo.
Dei um selinho lento em seu lábios, em seguida fiz carinho em seus cabelos.
- bom dia.
- bom dia amor
Ele sorriu sonolento ao abrir os olhos para mim
- tá cansado?
- só um pouco.
- nós dormimos rápido ontem.
- você se esquentou rápido, o que me esquentou e então apagamos
Eu só dormia se eu estivesse quentinha.
- eu te esquentei, quer dizer isso?
Ele disse divertido.
- você sempre me esquenta.
Eu disse.
- então parou de ficar emburrada?
Fiz um bico, e fingi estar emburrada.
- ah, não, Aímee.
Ele sorriu divertido, logo percebendo o que eu estava fazendo.
- você estava fingindo ontem.
- não estava.
- quando eu te abracei você mexeu os olhos.
Fiquei boquiaberta, como ele tinha prestado a atenção nisso.
- nava haver, foi impressão sua
Ele fez cara de debochado.
Mordi meu lábio.
- eu acho que nos podemos decidir nossa vida
- sobre o que?
- sobre nós.
Mordiquei meu lábio, e abri um sorriso.
Ele se ajoelhou na cama e me puxou para seus braços, e eu dei um sorriso, quando ele me fez olhar para os seus olhos.
- nós precisamos se resolver para não acontecer mais isso.
- Ben não precisa.
- precisa sim, precisa sim, nós já estamos nisso a um bom tempo, e precisamos se definir logo, não quero ficar nisso.
- só foi um ciuminho.
- Aímee, ciuminho? você ficou irritada para cacete, não queria nem papo comigo.
Mordiquei meu lábio.
- acontece.
- acontece, nada.
Eu fiquei em silêncio.
- acho que você não se ligou que eu sinto ciúmes de você.
- você sente?
- muito, eu tenho medo de te perder
- você sabe que eu sou sua, né.
Falei se ajeitando, e ficando frente a frente com ele.
