Fechei meus olhos e dei um suspiro.
Hoje era dia de faxina, e eu já estava sentindo o cheiro de produtos só de imaginar.
Fazer faxina grávida não estava sendo nada fácil, ainda mais com a zona do quarto dos nossos filhos.
Por falar neles, eles estavam ótimos, saudáveis, e isso era tudo o que eu precisava saber.
- amor.
- oi.
- vem tomar café.
- Estou pesada demais para levantar.
Benjamin cuidava de mim, e eu adora isso, e espero que depois que a gravidez passar isso não passe.
- amor, vem logo.
- amor.
Resmunguei.
Ele veio todo divertido caminhando na minha direção, pegou as minhas mãose me ajudou a levantar.
Eu dei um selinho em seus lábios.
- Esse drama é pela faxina.
- é porque eu tô ficando cansada, essa barriga não me ajuda.
- e, é por isso que eu deixo você fazer o trabalho mais leve, nada de pesado para você.
- podemos pular a caminhada?
Ele negou.
- projetos que íamos sempre, a não ser que você não esteja se sentindo bem.
Abri um sorrisinho de lado.
- Aimée.
Dei risada e o abracei.
- como está as coisa no quarto dos meninos?
- tudo em perfeita ordem.
- quero detalhes.
- Você disse que queria surpresa.
Benjamin disse confuso.
- Eu me arrependi dessa ideia, eu quero ver.
- ainda não está pronto, quando tiver você vai ver.
Fiz um bico, e fiquei encarando ele em silêncio.
- Eu preciso.
Ele sorriu.
- vem tomar café.
Ele pegou a minha mão, e fomos até a cozinha tomar café.
Eu era a grávida que ama ficar com a barriga de fora, era libertador, só não ficava andando sem sutiã que era meio estranho.
- parece que você tá de calcinha e sutiã.
- é um top soltinho.
- não estou reclamando, eu adoro, é uma boa visão para qualquer hora do dia.
- safado.
- não é porque meus filhos estão aí, que você deixou minha mulher.
Fiz um bico.
- vai colocar uma roupa descente, que tampe tua bunda, e vamos dar uma volta.
- amor.
- vou te levar para fazer compras.
Eu não tinha roupa que servia na minha barriga, e isso deixava o Ben doido ainda mais quando estava frio.
A roupas eu estava pegando dele.