cinquenta e sete.

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Benjamin

Não  era nem cinco horas da manhã e eu ja estava acordado, talvez fosse ansiedade.

Mordo meu lábio.

Eu me abaixo no chão e pego a caixinha, abro e observo o anel.

Abro um sorriso.

Sem que ela percebesse eu me aconcheguei ao lado do meu amor.

- já acordou?

Ela perguntou totalmente sonolenta.

- só virei de mau jeito.

- e foi fazer o que na mala?

Dei risada.

- fui ver se peguei meu desodorante.

Menti.

- usa o meu amor.

Ela se virou em meus braços,  e  acariciou meus cabelos.

- dorme, tá bom, ainda está cedo.

Levei minha mãos para a barriga dela, e a acariciei.

Esse pacotinho que ela carregava era a melhor coisa quem podia ter acontecido.

Fiquei surpreso no começo, ainda mais quando ela falou que podia ser daquele outro cara, mas depois parece que depois de um tempo ela aceitou isso, e desistiu dessa ideia.

Beijei seu pescoço,  e a vi dar um sorriso. 

Gêmeos? Foi uma surpresa e tanto, mas sei que eles vão vir com muito amor, e espero que venha com muita saúde, porque amor ele vai ter de sobra aqui fora.

Eu estava ansioso, e com medo do que podia acontecer,  até porque minha mulher passou muito mal no começo  e eu tinha medo que isso continuasse depois, mas graças a Deus isso passou e agora ela estava tendo uma gestação  bem tranquila, a não ser o sono que ela não estava tendo.

Acordei recebendo beijos nos meu lábios.

- bom dia.

- bom dia.

Abri meu olhos, e a vi dando um sorriso e acariciando meus cabelos.

- trouxe café. 

- Você já acordou faz tempo?

Ela negou, foi só o tempo de fazer o café.

E o cheirinho estava ótimo.

Eu me ajeitei na cama, e ela me entregou a xícara.

Nos tomamos café se olhando um para o outro, ela tinha um sorrisinho no rosto.

- o que você tem?

Perguntei.

- nada,  não tenho nada.

- Aimée.

Ela sorriu

- Você deixou essa caixinha caída no chão.

Ela apontou para a mesinha.

- é do meu pai.

o sorriso dela continuou no rosto, e eu passei a mãos nos meus cabelos.

- vai mentir para mim?

Dei risada. 

Ela pegou a xícara da minha mão,  e colocou na mesinha do lado da cama.

Ela se sentou no meu colo, e eu me aproveitei da situação para passar as mãos nas suas coxas. 

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