XV - Interview

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Primeiramente, feliz demais com a saída do Gui do BBB, segundamente vamos lá

Karla Camila C. E.

- Você tem certeza de que pode e quer fazer isso, não é Karla? - Verô me perguntou, se não me engano pela sexta vez, em menos de 30 minutos.

Como minhas tardes são livres estou eu a caminhar com verônica pelas ruas de Londres, também por minhas tardes serem livres ela me fez uma proposta.

- Eu tenho certeza verô, sua amiga está precisando, eu posso fazer, então não tem um contra. Na verdade, eu não acho que tenha nem a necessidade de pagar de verdade. Penso que é temporário até que ela ache uma babá da confiança dela, certo? - perguntei olhando uma daquelas caixinhas vermelhas de telefones público.

- Sim, sim. Com certeza. Mas você não sabe como Michelle é, ela não aceitaria que você trabalhasse de graça nem que você fosse a mãe dela. E eu tenho que te contar que ainda tem a possibilidade de ela não deixar que você seja a babá - falou com um riso no final

- Como assim não aceitar? Ela não está precisando urgentemente de uma babá? Achei que ela não estivesse na posição de escolher - falei me perguntando o quão urgente era aquilo se ela pode se dar ao luxo de recusar.

- Karla, não me leve a mal mas, ela é piradinha da cabeça quando se trata dos filhos, e eu admiro muito isso nela de verdade. Então, obviamente ela não vai te entregar eles de bandeja pra uma estranha.

- Verô, você sabe que eu não faria nada de... - falei estando digamos um pouco intimidada pelo instinto materno. Nunca se sabe né?

- Eu sei, eu sei. E eu confio plenamente em você. Você é piranha do amor e tals mas é boa com crianças, não é atoa que sua profissão seja com elas. Mas, como eu disse: eu confio em você. Ela ainda não. Mas vai. Em breve.

- Se ela não quiser eu fiz minha parte em tentar também, e piranha do amor? Sério? - falei em um tô indignado.

- Karla Camila, não se faça. Você, eu e metade das garotas da cidades sabemos o quanto amorosa você pode ser pra manter suas necessidades . Enfim, por Michelle não confiar em você, ainda - deu ênfase no ainda - você vai ter que ser intrevistada por ela mesmo daqui á... - olhou em seu relógio e eh arregalei meus olhos na mesma hora. - Dois dias - falou e gargalhou muito no final.

- Você me assustou muito agora, Verônica. Sua idiota. Pare de rir - falei dando três tapas seguidos em seu braço direito

- Você tinha que ter visto sua cara - falou entre respirações fundas tentando se controlar da crise de risos. - te assustei com o instinto materno dela, não foi? - falou e começou a rir novamente. Olhei indignada pra ela.

- Quer saber? Fica aí sua idiota, gozando da minha cara, a pessoa que está te ajudando - falei ao mesmo tempo que comecei caminhar deixando a idiota que eu chamo de amiga pra trás com as mãos no joelho rindo da minha pessoa.

- Karla! Karla! Camila, me espere. - falou correndo e conseguindo enfim me alcançar - você ainda tem que me pagar um café - á fuzilei com os olhos imediatamente - ok, ok. Parei.

- Por que raios eu sou sua amiga mesmo? - falei ainda parada olhando pra idiota - Vamos logo tomar esse café, quero não ter que ter sua irritante companhia logo. - falei séria mas obviamente brincando e então voltamos à caminhar.

- É minha amiga porque sou ótima, te aturo e te amo. - falou abraçando minha cintura de lado.

- Também te amo, idiota.

Wrong To HitOnde histórias criam vida. Descubra agora