2 - A paralisia do sono

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     Acordei pela manhã preocupado com minha amiga Janaína, então liguei para ela e contatei que estava tudo bem, minha noite foi bastante longa já que quase não consegui dormir. Meu dia foi bastante calmo exceto pela incansável tentativa de estudar para as provas finais do curso. Porém não conseguia pois aquele cartão preto estava na minha mochila quase que me chamando.
     Lá pelas 18:00 horas tentei cochilar um pouco, porém em vão, as 19:00 foi para a universidade que era perto de casa, confesso que esperei encontrar o cara suspeito do cartão mas ele não estava lá. No dia seguinte foi a mesma coisa, Janaína já estava em casa e super bem, estudei para mais um exame final e a noite retornei a universidade, ele também não apareceu. Então ao chegar em casa super cansado, tomei um banho e deitei na minha cama e apaguei.
     Com menos de 3 horas dormindo eu abri os olhos, percebi que meu corpo não obedecia meu cérebro, eu tentei me levantar mas não conseguia, ouvi pessoas conversando na sala de estar tão claramente como se estivessem no quarto comigo, meu quarto escureceu apezar da lâmpada estar acesa. Tentei gritar o nome de um dos meus colegas de apartamento Diego mas nada saia da minha boca além de murmúrios aquilo começou a me assustar e eu tive medo.
     Em fim consegui pular da cama me arrastei até a porta e quando a abri, estava novamente em minha cama, repeti o processo 4 vezes, eu não acordava. Até que finalmente pela quinta vez eu consegui acordar, a luz do quarto estava normal, eu sentei na cama, vi minha mochila, peguei o cartão do cara estranho, disquei o número. Ele atendeu ao primeiro toque.
- Eu estava esperando sua ligação - ele sorriu.
- Nós precisamos conversar, você disse que sabia o que eu era. Então eu preciso que você me diga, agora!
- Por telefone não, você pode me encontrar pessoalmente e eu te direito tudo o que precisa saber.
- Só me diga quando e onde e eu irei.
- Amanhã, eu te pego na universidade e te levo para um lugar calmo para conversar.
- Um lugar público e calmo, eu não vou entrar no carro de um estranho, e ir para um lugar que não conheço.
- Ok, amanhã às 22:30!
     Ele desligou o telefone antes de eu falar qualquer outra coisa. O restante da noite não consegui dormir apesar de estar cansado, peguei o computador abri em um site de pesquisa e fui buscar pelo símbolo no cartão.

     Um pentagrama, o símbolo estava claramente ligado ao satanismo, mas não dá maneira como sempre acreditei, é um símbolo de proteção, e ao que me pareceu usando em rituais para impedir que demônios ou espíritos ultrapassem do outro plano para o...

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     Um pentagrama, o símbolo estava claramente ligado ao satanismo, mas não dá maneira como sempre acreditei, é um símbolo de proteção, e ao que me pareceu usando em rituais para impedir que demônios ou espíritos ultrapassem do outro plano para o nosso.
     Fiquei um pouco preocupado, mas a minha maior preocupação, era o que vinha acontecendo comigo desde de que eu era criança, os pesadelos, os sentidos, as mortes, tudo era mais intenso. Agora estou prestes a descobrir tudo.

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