Atração Fatal

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Sophia volta para casa praguejando a Deus e todos os Santos que ela conhecia, apesar de não ser religiosa, muito menos frequentar Igreja, pois não estava nem um pouco acostumada a desconhecer o que se passava dentro de si mesma.

Disposta a esquecer - se de tudo o que vem acontecendo, especificamente de um garimpeiro ousado, desde a primeira inspeção às terras, livra - se das próprias roupas e busca refúgio na ducha fria.

Durante o banho, ela faz de tudo para não pensar nas habilidades orais de Mariano, as quais ela aprovou em demasia, enquanto ele conhecia cada parte de seu corpo, mas falha miseravelmente. Fecha os olhos e se recorda do sorriso travesso e olhar intenso do homem e sente o próprio corpo esquentar, mesmo embaixo da água fria.

Deixando esses pensamentos de lado, Sophia desliga o chuveiro e veste seu roupão de seda. Atenta ao próprio reflexo no espelho, ela se assusta ao perceber o avançar das horas. Decide usar o secador para poupar tempo e pára enfrente ao grande closet e corre os olhos por cada combinação de roupas, a fim de escolher a que mais se adequasse a ocasião.

No garimpo, Mariano imagina a patroa vestindo uma mini camisola rendada e, sem perceber, sorri como um cafajeste contando as horas para vê - la. Aproveita que os homens estavam todos no bordel e escolhe sua melhor regata de telinha para o encontro furtivo.

Encarando - se novamente no espelho, Sophia se arruma impecavelmente borrifando o perfume que Mariano tanto gosta e finaliza o visual calçando as botas de cano curto.

A mulher desce as escadas da Mansão e sinaliza, para que a empregada não diga uma só palavra sobre a sua saída a ninguém.

No horário combinado, Sophia dispensa o motorista e toma um táxi. Mariano também se encaminhava ao local, com o endereço no bolso da calça jeans. Chegando a rua, ele percebe que se trata de uma casa secreta, cuja proprietária era Sophia, é claro!

A Dona das Esmeraldas chegou ao local antes dele e o observava em silêncio. Ele, ao olhar para frente, apesar da escuridão da rua, a reconhece graças as sinuosas curvas, que tanto o enlouqueciam:

__ Uau! Blusa de seda? Essa produção toda é pra mim? Lenço no pescoço, blusa de botão, calça jeans colada, botas e, claro, o perfume! Ah, esse perfume!

Sophia gargalha um pouco mais baixo, devido ao horário, mas retribui à provocação, o olhando diretamente nos olhos:

__ Ha ha! Vai sonhando, que algum dia, eu me arrume para você, seu garimpeiro insuportável!

A mulher dá as costas para ele e caminha para abrir a porta, enquanto ele a segue logo atrás. Sem cerimônia, arriscam ir ao quarto mais próximo, aonde o garimpeiro abre a porta em um estrondo, livrando - se da camiseta que usava em um canto qualquer do cômodo.

As íris se cruzam e ele se aproxima da patroa, a puxando pela cintura, colando - a em seu corpo. Eles perdem alguns minutos encarando - se, mas Mariano logo toma posse dos lábios dela, que o arranha às costas em aprovação. Ele finda o beijo a mordendo o lábio inferior, ouvindo algumas ronronadas.

Separadas as bocas, ele arranca a blusa de Sophia, fazendo com que os botões voem a todos os lados e estragando o tecido caríssimo, sob protestos da mulher:

__ Diz que você não rasgou a minha blusa de seda egípcia caríssima! Você sabe o quanto custa uma roupa como essa, desgraçado?

__ Deixa de bobagem! Seu guarda-roupa deve estar cheio de blusa igual a essa! Desapega, Madame! Quero ver se vai continuar reclamando agora!

Os dois se atracam famintos em um beijo de tirar o juízo de qualquer ser humano: puxões de lábios, línguas duelando e mãos passeando por ambos os corpos sem o mínimo de controle. Quando o ar falta, ela o provoca, aproximando - se da fivela do cinto da calça jeans:

__ Essa sua calça não tem muita utilidade agora, não acha?

__ Faça as honras, Madame!

Surpreendentemente, ela aceita o desafio e retira o cinto o jogando em um canto qualquer e desabotoa a calça. Ele a auxilia a livrá - lo da peça e a mulher saliva ao vê - lo apenas com a cueca. Morde os lábios e ordena:

__ Precisa de um convite formal para tirar o que resta?

Ele sorri sacana com a ironia, típica de Sophia, e propõe:

__ A Madame ainda tá com muita roupa!

Sophia termina de despir - se sob o olhar atento dele, que alerta:

__ Fique com as botas! Quero ouvir a Madame gemer usando elas!

Em fração de segundos, eles engatam em mais um beijo e Mariano fica sobre ela na cama. O garimpeiro suspende o quadril, para que ela possa livrá - lo da última peça que faltava para deixá-lo sem nenhuma roupa.

Sem jogar o peso sobre ela, Mariano a beija, sem delicadeza, ao ponto de ela sentir os dentes dele rasparem o céu da boca e trilha um caminho de beijos molhados, desde a clavícula até os belos seios. Os abocanha sem piedade arrancando gemidos de Sophia. Os olhares se cruzam e ele desce pelo corpo dela, até chegar a intimidade da mulher. A toca e a provoca, assoprando a parte íntima da Madame, que se contorce entre os lençóis:

__ Já pronta pra mim, potranca?

__ Usa essa boca para algo mais útil, que não seja esse apelido irritante!

Ele acata o pedido a abocanhando, como se a estivesse beijando e gira a língua em um ritmo alucinante, que a faz arfar em resposta:

__ Goza na boca desse garimpeiro, que você ama chamar de insuportável, goza!

Com os nervos a flor da pele, ela se liberta na boca do garimpeiro, que engole gota por gota.

Os olhos, há essas horas, já escureceram tamanho o desejo que sentiam um pelo outro. Sem precisar dizer uma palavra, Mariano a preenche rápido e forte, fazendo - a soltar um grito em surpresa:

__ Cadê seu medo de pegar doença, potranca? Cadê?

__ Para de... Me chamar desse jeito! Cala a boca e age, rapaz!

__ Assume que é louca por mim, primeiro! Que você é só minha!

Sophia o olha profundamente nos olhos e gargalha audivelmente:

__ Eu não sou sua nem de ninguém! Eu pertenço a mim mesma!

__ Se eu fosse você, não diria isso em sua atual situação: ofegante, molhadinha e louca pra gozar! Posso dificultar sua vida!

__ Não faria uma loucura dessas!

Para "castigá - la", ele sai de dentro dela antes que a mulher possa gozar. Tomada por uma raiva sobrehumana, ela o empurra de volta e monta encima dele.

Hipnotizado com a visão inesperada, ele a segura a cintura, auxiliando os movimentos. Ela dá o troco no homem, entrando e saindo aos poucos, enquanto ele se apossa dos seios dela, que balançavam conforme ela se movimentava.

Sophia se entorpece ao sentir Mariano sugar um seio, enquanto beliscava o outro, causando uma dor gostosa. Isso parece ser demais para ela suportar e, quando o garimpeiro percebe, os gemidos já ecoavam pelo quarto.

Os movimentos deles ganham ainda mais intensidade e os dois atingem o ponto alto do prazer juntos! Exaustos e suados, se olham brevemente, pois ela logo desvia a conexão, e caem sobre a cama, praticamente desmaiados de cansaço.

Notas finais:
Aí está o primeiro hot de Soriano! 🔥🔥
Espero que tenham gostado e, se assim desejarem deixem sua 🌟 para incentivar a autora a continuar a história! Agradeço mais uma vez a todos os que tiram um minuto de seu dia, para ler! Muito obrigada e até breve!

Fire, Gasoline And Secrets - Soriano Onde histórias criam vida. Descubra agora