Capítulo 15

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México...

 

Fernanda colocou seus óculos de leitura e mergulhou na história que Anahí contava.

Eu demorei pra conseguir pegar no sono e assim que dormi, sonhei com Alfonso, com a sensação dos lábios dele nos meus e acordei o que pareceu cinco minutos depois me sentindo inquieta.

A porta se abriu e gelei pensando ser Alfonso, foi grande a decepção quando Maite e Dulce entraram.

Maite: Any soubemos do que houve... Como seu irmão ta?

Any: To torcendo pra ele ficar bem.

Dulce: Olha nosso pai é advogado e pode ajudar o Chris a prestar queixa e tentar prender os responsáveis, Any o que eles fizeram foi monstruoso.

Any: Obrigada pelo apoio meninas... Mas eu quero que meu irmão acorde antes de ir atrás disso.

Maite: Mas quanto mais cedo melhor e Thomas viu, ele pode ajudar. - respondeu.

Dulce: Pensa nisso.

Any: Ta... Mas antes eu preciso ligar pro hospital e saber do meu irmão. - respondi ficando de pé.

Maite: A gente ligou e ta tudo bem, fica aqui descansando mais um pouco. - sorriu. - Alfonso nos pediu pra ficarmos de olho em vc.

Any: De olho em mim? Por quê?

Dulce: Só pro caso de vc querer sair correndo pro hospital... E ele ta certo, vc ta um pouco pálida e bem abatida.

Any: Devo ta horrível. - passei a mão pelos cabelos.

Maite: Continua bonita e se dormir vai ficar mais bonita ainda. - sorriu.

As duas me convenceram a voltar a dormir e com elas ali me apoiando deitei na cama e fechei os olhos. Ouvi Dulce e Maite saírem do quarto, dois segundos depois quando estava quase dormindo a porta se abriu. Meu corpo todo ficou alerta quando uma mão segurou a minha e outra tocou meu rosto. Não precisava abrir os olhos pra saber que era ele e saber que Poncho tinha voltado pro quarto me encheu de esperanças, de que talvez ele pudesse gostar um pouquinho de mim.

- Dorme com os anjos. - ele sussurrou acariciando meu rosto e beijou minha testa.

Como eu queria abrir os olhos, mas eu tinha medo que ele fugisse de novo, se pelo menos ele dissesse alguma palavra que mostrasse que ele gostava de mim e não estava sendo apenas um amigo...

Me senti vazia quando ele se afastou e ao fechar a porta sentei na cama e abri os olhos. Eu devia sair correndo e ir atrás dele, mas ao contrário dei na cama e fechei os olhos tentando me acalmar outra vez e descansar.

Mais uma vez não consegui dormir, Alfonso não saia da minha cabeça e se misturava à preocupação com meu irmão. Desisti de descansar e levantei indo do banheiro, tentei melhorar minha aparência e sai do quarto levando o celular. Sai no corredor e quando ia descer as escadas trombei com Alfonso.

O encarei sem saber o que dizer ou como dizer. Alfonso também me olho confuso e abaixou a cabeça.

- Devia estar dormindo.

Any: Já passou da hora do almoço... Eu queria voltar... Posso ir de táxi se...

Alfonso: Eu te levo. - respondeu me olhando de relance.

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