Diário de Dois Apaixonados ✔

Capítulo 37

Cancun...

 

Alfonso desceu as escadas sentindo a cabeça explodir, quando entrou na cozinha encontrou Dulce.

- Bom dia. - resmungou.

Dulce: Nossa Alfonso que surpresa vc voltou de viajem. - sorriu animada. - Você não lembra de ontem né? - cruzou os braços séria.

Alfonso: Do que ta falando?

Dulce: Não parou pra pensar em como vc veio parar aqui em casa?... Ucker te buscou no bar e te trouxe praça, ai me ligou e subimos vc, onde se enfiou que sumiu por dias e ontem apareceu bêbado?

Alfonso: Não quero falar disso. - deu as costas levando um copo de suco junto.

Dulce: Mas vc vai falar.

Alfonso: Me obrigue. - subiu as escadas não dando bola.

Dulce: Alfonso volta aqui, Alfonso! - foi até, mas ele fechou a porta na cara dela. - Ai, seu idiota.

Não sei por quanto tempo dormi, mas acordei com Alfonso acariciando minha barriga enquanto distribuía suaves beijos no meu ombro e pescoço. Gemi preguiçosamente e me virei encarando-o nos olhos, ele sorria e fiz o mesmo. Me aproximei lhe dando um beijo ainda achando que estava sonhando.

Alfonso: Já passa da uma hora, seu irmão não deve ter chegado, então acho melhor eu ir ta?

Fiz bico, mas assenti sabendo que ele estava certo, não queria nos colocar numa saia justa.

- Tudo bem. - suspirei.

Com muito custo nos levantamos e começamos a nos vestir, mesmo sabendo que o veria na manhã seguinte foi com uma dor no peito que levei Alfonso até a porta.

Alfonso: Você esta bem? Machuquei vc?

Any: Estou bem, não se preocupe, mas e vc? Gostou de hoje?

Alfonso: Amei e se eu pudesse não estaríamos aqui agora. - sorriu com malícia.

Sorri sentindo meu rosto esquentar e Poncho segurou meu rosto entre as mãos me beijando.

- Obrigado!

Any: Pelo que?

Alfonso: Por me fazer o homem mais feliz do mundo. - sorriu e me beijou de novo.

Fiquei sem palavras sentindo um trilhão de borboletas no estomago enquanto via Alfonso se afastar. Com um suspiro triste entrei no apartamento e fui pro quarto. Ao ver a cama revirada senti uma empolgação tomar conta de mim e ri sozinha me jogando na cama. Se fechasse os olhos eu podia sentir os beijos dele, ele dentro de mim e aquilo me arrepiou, me excitando, desejando estar com ele de novo.

Abafei um grito de alegria e euforia abraçando o travesseiro onde ele tinha deitado e respirei fundo todo o perfume dele que ainda estava ali. Apertei o travesseiro como se fosse Alfonso e sorri fechando os olhos. Agora mais do que nunca eu era dele e ele era meu. Só meu.

Acordei na manhã seguinte e eu podia jurar que tudo havia sido um sonho, não fosse pela dor nas pernas e a leve ardência na minha intimidade. Me encarei no espelho e um sorriso idiota quase pariu meu rosto em dois.

A Anahí no reflexo do espelho estava diferente, eu me sentia mais confiante, mais madura, como se durante a noite eu houvesse me transformado em uma mulher de verdade, eu não me via mais como uma menininha insegura. Mordi os lábios e fechei os olhos lembrando da noite passada, Alfonso havia feito isso comigo, da forma mais linda e perfeita possível. Meu coração parecia que ia sair pela boca, eu me sentia ainda mais apaixonada por ele.