Capítulo 22

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Abri a porta da casa de Alfonso, ainda surpresa com a cópia da chave que ele me dera, algo que seus pais e irmãs concordaram perfeitamente.

O bar onde eu iria começar a trabalhar tinha dois andares, era bem distribuído , com motos espalhadas por toda a decoração combinando com os anos 60.

- Tava te esperando.

Virei num pulo com o coração na boca ao ver Alfonso encostado na parede ao lado da porta por onde eu acabara de entrar. Ele se aproximou sério e achei que fosse me dar uma bronca, mas ele me beijou fazendo eu me desmanchar toda.

- É nessas horas que eu mais gosto de ter assumido meu namoro com vc, posso te beijar quando quiser.

Sorri o beijando de novo e quando nos afastamos o olhei desconfiada.

- Não esta chateado?

Alfonso suspirou me soltando e puxou minha mão, até sentarmos no sofá.

- Estou, mas vc é teimosa e vai ganhar essa de qualquer jeito.

Any: Olha vc não precisa se preocupar lá tem seguranças por toda a parte e no bar onde vou ficar terá um garota comigo, ou seja, ou caras vão paquerar ela não eu.

Alfonso: As duas! - respondeu envolvendo meus ombros com seu braço.

Suspirei e deitei a cabeça no peito dele, simplesmente amava ficar assim com ele.

- Poncho confia em mim... E que garota seria tola de trocar vc por um bêbado estupido? - sorri o olhando.

Alfonso sorriu relaxando e envolveu meu rosto com suas mãos me beijando, retribui sentindo borboletas no estomago, nunca achei que pudesse ser tão feliz.

- Eu confio em vc, não confio nos outros e por isso tomei uma decisão. - acariciou meu rosto.

Any: Qual? - sorri achando que finalmente ele aceitaria o emprego que eu conseguira.

Alfonso: Vou acompanhar vc e assim garantir que não fiquem de gracinhas pra cima de vc. - sorriu.

Any: O que? - o olhei séria, meus planos sendo arruinados.

Alfonso: Isso que ouviu eu vou com vc. - sorriu.

Any: Não confia em mim? - fiquei séria.

Alfonso: Claro que sim, mas já que vc prefere trabalhar de baristado que de estagiária de arquitetura, vou precisar de acompanhar e tomar conta de vc... O que não aconteceria se vc trabalhasse com arquitetura.

Suspirei querendo bufar, ele estava tentando me chantagear pra me fazer mudar de idéia, mas se ele queria jogar eu também mostraria que saberia jogar.

- Ok pode me acompanhar, mas por favor, não acerte um murro em todos da boate ok? - sorri.

Alfonso: Ok, vou tentar. - sorriu e me beijou.

Às sete da noite eu me encarei no espelho do quarto do meu humilde apartamento alugado. O lugar era pequeno, com uma sala-cozinha, dois quartos, uma área pequena de serviço e um banheiro, mas era o que eu Chris e Thomas podíamos pagar e estávamos felizes ali.

Quando Chris me chamou eu fui até a sala estranhando.

- Alfonso não chegou?

Chris: Não... Ele vai pra lá?

Any: Foi o que disse, mas acho que ele mudou de idéia, vamos? - sorri.

Thomas assentiu terminando de se vestir e saímos. No táxi agradeci pela prova de confiança que Alfonso estava me dando e relaxei, sabendo que conseguiria aproveitar e render no meu primeiro dia de trabalho.

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