Capítulo 38

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Enquanto comíamos contei a novidade sobre o apartamento e soube que Alfonso já estava sabendo de tudo.

- Meu pai quem me contou, que bom que dividiram a banda, ou não deixaria vc morar com seu irmão e eles.

Any: E onde eu ficaria? Na rua? Por que o salário que eu ganho na boate mal da pra pagar o aluguel do apartamento que eu vivo agora.

Alfonso: Você ficaria em casa comigo, dormiria no meu quarto. - me olhou sorrindo com malícia.

Me remexi no banco sentindo o efeito bem no meio das minhas pernas ao me lembrar da noite passada e na sensação maravilhosa de dormir por algum tempo nos braços dele.

Any: Eu iria adorar, mas me sentiria péssima, eu não quero ser um peso pra ninguém Poncho... Mesmo com meu irmão ganhando bem agora, vou continuar na boate. - o encarei mostrando que estava falando sério.

Achei que ele iria brigar e exigir que eu saísse de lá, mas pra minha surpresa, Alfonso segurou minha mão entrelaçando nossos dedos e a beijou.

- E eu entendo vc e de certa forma gosto que vc seja assim, mesmo que bata de frente comigo às vezes, como na livraria... Você me fez sentir uma criança me arrastando pela mão. - sorriu e percebi que não estava bravo.

Any: É pra vc aprender a não teimar comigo. - o encarei sorrindo e ele começou a distribuir beijos pela minha mão. - Quero que use seu dinheiro com vc. - ele se aproximou ainda segurando minha mão e começou a distribuir beijos pelo meu pescoço, perdi totalmente o foco da conversa. - Poncho o que esta fazendo?

Alfonso: Só estou curtindo o que é meu. - sussurrou mordiscando minha orelha e senti sua mão subir pela minha perna.

Any: Estamos no shopping Poncho. - mordi os lábios sentindo um arrepio percorrer meu corpo.

Alfonso: Então vamos pra algum lugar que eu possa ficar sozinho com vc.

O empurrei tentando pensar e pra minha sorte ele se afastou voltando a segurar minha mão.

- Tava pensando de ir ver o apartamento novo, o endereço ta na bolsa e tenho permissão pra subir, quer ir comigo? Não tem ninguém lá agora. - dei de ombros envergonhada com a proposta subliminar.

Alfonso: Então vamos. - sorriu ficando de pé e pegou minhas sacolas.

Any: Eu ia te chamar do mesmo jeito, mas a minha intenção era outra... Como sempre vc conseguiu me fazer mudar de idéia. - o encarei ofendida enquanto me levantava.

Alfonso: Não, vc só esta confessando... No fundo vc queria me levar pro apartamento pra fazermos exatamente o que estamos pensando. - sorriu com malícia e me beijou.

Quando ele se afastou me senti meio zonza enquanto ele me guiava dessa vez pra fora do shopping, acho que no fundo talvez ele tivesse razão. Agora sempre que Alfonso e eu ficássemos sozinhos sabíamos exatamente o que iria acontecer.

Fiquei toda derretida quando soube que Alfonso pegou o carro do pai emprestado apenas pra levar eu e minhas compras pra casa. Sorrindo passei o endereço no apartamento novo e saímos do estacionamento.

Any: É aqui? - encarei espantada a fachada do prédio toda de vidro espelhado.

Alfonso: O endereço é esse aqui. - respondeu descendo do carro.

Fiz o mesmo e fui falar com o porteiro.

- Oi eu sou a Anahí, irmã do Christian, vim ver o apartamento. - comuniquei insegura achando que era engano.

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