Capítulo 17

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Quando ele arrancou a jaqueta e tirou o cinto eu me dei conta do quão sério aquilo estava ficando. Assustada me levantei e sai correndo. Nunca senti tanto medo como no momento que ele veio atrás de mim. No desespero acabei descendo as escadas que davam na adega, tentei usar aquele labirinto a meu favor, mas deu errado.

Kuno me agarrou pelo braço e me encostou contra a parede.

- Vou adorar comer vc e depois me fartar de uma boa bebida.

Any: Se encostar a mão em mim todos vão saber que foi vc, vão prender vc. - tentei soar destemida tentando por medo nele.

Kuno: Me prender por transar com uma vadia que tava louca pra dar pra mim? Duvido! - riu com desdém.

Furiosa cuspi na cara dele e tentei sair correndo. Ele era mais forte e rápido e me alcançou.

- Você nunca faz isso entendeu? - gritou.

Furioso ele me soltou e deu um tapa no meu rosto, com a força da mão dele cai no chão e senti minha boca sangrar. Eu preferia que ele me batesse, mas não colocasse as mãos em mim. Tentei ficar de pé e sair correndo, mas ele me agarrou pelo tornozelo.

- Depois que eu comer vc, vai aprender a se comportar... Olha só o que me obrigou a fazer com seu rosto. - soo triste e acariciou onde tinha batido, virei o rosto furiosa e vi uma garrafa no chão.

Any: Ok... Não me machuca e eu... Prometo me comportar. - blefei.

Kuno: Agora gostei. - sorriu.

Quando ele se aproximou pra me beijar agarrei a garrafa e quebrei na cabeça dele com força, ele gritou caindo pro lado e eu me levantei correndo, subindo as escadas aos tropeços. Quando cheguei ao primeiro andar do bar, entrei em pânico ao escutar Kuno gritar meu nome enfurecido. Pensei em subir as escadas e sair pela janela.

Com um estrondo a porta do bar se abriu e Alfonso entrou, senti toda a adrenalina vir abaixo e comecei a chorar. Sem dizer nada ele se aproximou e tocou meu rosto, do lado que estava machucado.

- Onde ele ta? - seu olhar estava escurecido, nunca o tinha visto com tanto ódio.

Kuno: Você não vai escapar. - sorriu chegando onde estávamos e ficou sério ao ver Poncho.

Alfonso: Me procurando? - o fuzilou me soltando.

Senti minhas pernas amolecerem quando Alfonso me soltou. Indo pra cima de Kuno ele o derrubou com um murro fazendo-o uivar de dor.

Alfonso: Levanta e me enfrenta como um homem seu covarde. - o agarrou pelo colarinho. - Isso é por vc ter encostado essa mãos imundas nela. - o esmurrou no estomago.

Kuno caiu no chão e Alfonso começou a chutá-lo, desesperada entrei na frente dele.

- Para vc vai mata-lo.

Alfonso: Ele merece pelo que fez com vc.

Kuno cuspia sangue sem forças pra se defender ou levantar, eu tinha medo que ele morresse e Alfonso fosse responsabilizado.

Any: Não faz isso, por favor, vamos embora. - o abracei pela cintura na tentativa de segurá-lo.

Alfonso: Se eu souber que vc chegou à 10 metros dela, eu mato vc escutou?! - gritou o chutando de novo.

Any: Vamos embora, por favor. - supliquei assustada.

Alfonso finalmente se acalmou e quando o soltei ele socou Kuno outra vez.

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