Capítulo 16

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Na manhã seguinte tomei café com a família de Alfonso e em seguida ele me levou pro hospital.

- Poncho de verdade, muito obrigada por tudo o que vc ta fazendo.

Alfonso: Já disse que não precisa me agradecer.

Any: Você deve ta exausto é o mínimo que eu podia fazer. - dei de ombros. - Você ficou no bar até tarde e agora me trouxe aqui, melhor ir pra casa descansar.

Alfonso: Não se preocupe comigo, to acostumado a dormir pouco.

Any: Mas não é justo. - o encarei e mesmo que tentasse disfarçar eu sabia que ele estava cansado.

Alfonso: Bom, vou ver como seu irmão esta e depois vou pra empresa do meu pai.

Any: Sabe eu nunca teria adivinhado que vc se formou em Administração, chutaria Engenharia Mecânica, alguma coisa assim por causa das motos.

Alfonso: Todo mundo pensa isso. - sorriu.

Any: Será que vou viver pra ver vc comandando a empresa do seu pai de terno e gravata? - brinquei.

Alfonso: É possível. - brincou e eu sorri descontraída. - Vem, vamos ver como as o Chris.

Subimos o elevador e Thomas estava na sala de espera com Victor.

- Meu irmão esta bem?

Thomas: Ainda não acordou, mas os médicos disseram que ele ta bem.

Any: Eu vou entrar pra vê-lo, já volto. - respondi e entrei no quarto.

Meu coração se apertou ao ver meuirmão todo machucado e senti ódio das pessoas que haviam feito aquilo com ele. Segurei sua mão e sentei na beirada da cama.

- Sabe to sentindo falta de vc... Chris vc precisa acordar logo, só assim vou ficar tranquila, só assim esse medo de vc me deixar vai sumir totalmente... Eu preciso de vc, o Thomas precisa de vc, a gente não pode viver sem vc, vai ficar faltando um pedaço, vc é minha única família. - encarei sua mão apertando-a com força.

Chris: Não posso viver sem vc... Que coisa mais piegas Any.

Any: Chris! - exclamei e minha vista embaçou com minhas lágrimas de alegria. - Você acordou! - o abracei.

Chris: Achou mesmo que ia se livrar de mim. - ele acariciou meus cabelos, a voz rouca e fraca.

Any: Nunca, não quero me livrar de vc por nada. - sorri o encarando.

Chris: E não vai, pode esquecer. - sorriu.                    

Any: Eu vou chamar o médico, já venho. - me levantei e sai apressada.

Ao abrir a porta devo ter denunciado meu estado, pois, os três me encararam e Thomas perguntou primeiro.

- O que houve Any?

Any: O Chris acordou! - exclamei chorando.

Thomas: Eu vou vê-lo. - sorriu com os olhos marejados e entrou no quarto.

Me aproximei de Alfonso e sorri de orelha a orelha.

- Meu irmão vai ficar bem, agora eu tenho certeza. - sorri.

Alfonso: Que bom ver vc assim de novo. - sorriu.

Não aguentei e o abracei com força, como eu queria ficar assim nos braços dele sempre.

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