Capítulo 18

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O lugar estava escuro, me aproximei e bati a mão na parede procurando um interruptor. Quando a luz se acendeu eu vi a escada, apesar do medo eu comecei a descer os degraus e apressei os passos quando vi uma luz.

Ao chegar ao topo da escada eu estava num quarto, entrei em pânico ao ver Kuno se levantar. Quando dei às costas a porta se fechou e tudo ficou escuro.

- Você vai ficar comigo Anahí, querendo ou não.

Suas mãos me seguraram com força tapando minha boca enquanto eu tentava gritar. Mordi sua boca e consegui soltar um grito desesperado.

A porta do quarto se abriu e Alfonso entrou correndo seguido da mãe. Me dei conta que havia tido um pesadelo e ainda estava na casa dos pais dele. Comecei a chorar e Alfonso sentou na cama.

- O que foi?

Any: Um pesadelo... O Kuno ele...

Alfonso: Calma não precisa falar mais nada, foi só um sonho Any não chora.

Abracei Alfonso com medo de ficar sozinha de novo. Paloma não disse nada e sorrindo se retirou do quarto.

Alfonso: Desculpa, não devia ter deixado vc sozinha.

Any: Tudo bem. - solucei e tentei me conter me afastando dele. - É que... Eu tenho medo dele fazer alguma coisa... Com vc ou comigo, ou até com meu irmão. - enxuguei o rosto.

Alfonso: To só esperando ele vir pra cima de mim, assim tenho mais um motivo pra quebrar a cara dele de novo.

Any: Não fala uma coisa dessas pelo amor de Deus.

Alfonso: Any tem uma maneira dele não fazer mal pra ninguém.

Any: Que maneira? - enxuguei o rosto.

Alfonso: Denunciá-lo... Any vamos pra uma delegacia denunciar o Kuno pelo que ele te fez... Só assim ele vai pagar como se deve e não vai poder se vingar. - respondeu sério e o olhei surpresa.

Abaixei a cabeça com medo do que poderia acontecer se eu concordasse ou discordasse dele.

Alfonso: Any vc não pode deixar ele impune.

Any: Ta eu denuncio. - respondi com medo do que ia acontecer.

Alfonso: Então vamos pra delegacia... Quanto mais cedo denunciarmos melhor, com a surra que eu dei nele, ele não ta em condições de fugir por agora.

Assenti me levantando da cama e Alfonso sorriu satisfeito.

- Vou deixar vc se arrumar.

Any: Poncho! - chamei apertando minhas mão e ele se virou. - Você fica me esperando lá?

Alfonso: Pode deixar. - sorriu acariciando meu rosto e me senti derreter toda por dentro.

Any: Obrigada. - sorri sabendo que parecia uma idiota.

Alfonso sorriu e beijou minha testa antes de sair do quarto.

- To te esperando lá embaixo.

Sentei na cama sentindo meu coração acelerado, não tinha mais duvidas, eu estava mesmo apaixonada por ele.

Minutos depois quando desci Paloma estava na sala com Alfonso.

- Esta melhor querida?

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