Capítulo 32

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Os dias foram se passando e as coisas foram melhorando. Nada melhor do que o tempo para apagar os acontecimentos ruins, entre eles a partida da minha mãe e aquele almoço desastroso com meu pai, mas tirando a ausência dela o resto estava bem. Até demais.

A gravadora ia fazer um show para mil pessoas, uma aposta que meu irmão achava alta demais, mas que Thomas estava confiante de que ia dar certo. E se tudo desse certo mesmo, eles lançariam o CD e meu irmão finalmente teria seu sonho realizado.

 

Christian estava com Thomas e o restante da banda na produtora e eu fiquei no apartamento, logo Alfonso apareceu. E mais logo ainda estávamos deitados no sofá da sala aos beijos e quando dei por mim os beijos já estavam virando um belo “amasso”.

É uma situação que eu nunca imaginei, eu sozinha na minha casa me pegando com meu namorado, um namorado muito gostoso por isso que eu nunca iria imaginar poder ter.

Quando conheci Alfonso o achei o cara mais lindo e atraente do mundo, desde o primeiro momento ficar perto dele já me deixava tonta e com o coração disparado. E quando ele sorria, realmente relaxado com aquela barba por fazer eu me sentia derreter por dentro, como - dando um exemplo bizarro - um sorvete em frente ao sol.

E agora ele estava deitado emcima de mim no sofá com a mesma barba roçando no meu pescoço, me arrepiando toda enquanto seus lábios mordiscavam minha orelha e desciam até o ombro.

Mordi meu lábio inferior me sentindo zonza. Era sempre assim, bastava Poncho chegar perto de mim que eu não conseguia raciocinar direito e quando ele me dava beijos assim eu só conseguia pensar em implorar por mais, como se fosse impossível respirar sem ele por perto.

A mão dele subiu a minha blusa e não contive um gemido quando senti o toque quente dele na minha barriga.

- Você é tão linda e tão macia. - ele me encarou ofegando.

Senti meu rosto pegar fogo e esbocei um sorriso tímido, logo em seguida os lábios de Alfonso cobriam os meus de novo e sua língua pedia passagem entre os meus lábios.
Sua mão subiu aos poucos pela minha barriga, vacilando, como se pedisse autorização, quando seus dedos roçaram o sutiã ele interrompeu o beijo e me encarou.

- Eu não sei o que vc faz comigo Any, mas eu não consigo me controlar com vc... Vou precisar que vc me freie se eu passar dos limites. - sorriu parecendo um tanto constrangido.

Eu estava constrangida demais pra conseguir dizer alguma coisa e continuar o encarando sem dizer nada. Apoiei as mãos em seus ombros e o puxei pra mim lhe dando um beijo. Queria que ele entendesse que eu não queria que ele parasse, não queria que ele se controlasse. Eu queria fazer com ele a mesma coisa que ele tinha feito comigo, queria que se apaixonasse por mim, que precisasse de mim como eu precisava dele, queria ser capazde entrar na cabeça dele e fazer a mesma bagunça que ele havia feito na minha.

Alfonso grunhiu mordiscando meu lábio inferior e senti sua mão puxar a base do sutiã, gemi quando a mão dele acariciou um dos meus seios provocando um arrepiou e uma excitação inéditos pra mim. Ele havia entendido o que queria dizer com o beijo, mas será que pelo toque estava me achando bonita por baixo das roupas.

Sua barba arranhou meu queixo quando seus lábios percorreram a minha garganta, descendo pelo meu pescoço. Gelei quando a mão dele afastou delicadamente a alça da minha blusinha junto com a alça do sutiã e seus lábios cobriram meu ombro. Quando ele desceu os beijos pro meu colo afastando a blusa senti meu coração disparar e meu rosto pegar fogo, se eu não o parasse eu sabia muito bem até onde ele ia chegar. E por algum motivo, apesar da vergonha eu não o parei.

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