9.

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SHAWN

Essa foi a coisa mais quente que já fiz. O jeito que ela parecia, ansiosamente me levando em sua boca, o jeito que
envolveu a mão em torno do meu pênis, maravilhada, quase adorando-o antes que eu bombeasse dentro e fora de sua boca faminta. Porra, se tivéssemos tempo, eu adoraria vê-la
se masturbar com meu pau na boca. Estou falando de quente pra caralho.

E ela entendeu bem as instruções, não surpreendentemente, considerando o quão rápido ela aprende na aula. Eu sorrio para mim mesmo. Aula. Parece que eu poderia estar instruindo Camila em dois assuntos em breve. Posso sonhar.

Ainda assim, enquanto me dirijo à sala de descanso, querendo tomar um café melhor do que a minha pobre máquina do escritório pode oferecer, não posso deixar de me preocupar. Nós não apenas cruzamos uma linha. Nós destruímos a filha da puta e a deixamos tão longe que não posso recuar. Estou arriscando ser demitido, perder minha reputação, perder tudo pelo que lutei.

O pior de tudo, é que não consegui evitar. Camila cria uma necessidade tão profunda em mim que eu teria feito quase qualquer coisa para tê-la assim. Isso é perigoso, porque agora que tive uma amostra... não tem como terminar aqui. De jeito nenhum vou desistir agora. Aquela boceta é minha.

À medida que meus alunos chegam e começo a investigar as nuances das equações de Cauchy-Riemann, não
posso deixar de pensar em Camila. Minha mente oscila entre o que eu quero e o que é adequado.

Eu realmente deveria dizer a ela que não podemos continuar com isso. É muito perigoso e não posso correr o
risco. Ainda assim, toda vez que penso no nome dela, fico encantado com a imagem de sua boceta molhada pressionada contra aquela calcinha branca e o pensamento de que ela
nunca teve um homem dentro dela ainda... e eu poderia ser o primeiro.

É um milagre passar pela minha apresentação e dispensar a turma.

* * *

Na aula de quarta-feira, estou desesperado para vê-la novamente, enquanto a batalha entre meu cérebro e meu pau continua. Até agora, meu desejo ganancioso está vencendo.

Camila entra, a cabeça erguida, em outra saia combinada com uma blusa com decote em V que mostra seu delicioso decote. Ela parece casual, mas sexy pra caralho. Ela gira um
pouco quando senta, sua saia subindo para mostrar uma parte sedutora da coxa. Seus olhos procurando os meus, secertificando de que eu vi o seu show, e há um momento de congelamento, onde estou fazendo um esforço de me manter no lugar, lutando contra o desejo de beijá-la. Esse seria o beijo da morte na minha carreira, e nós dois sabemos disso.

Ela sorri um pouco, sabendo o que sua roupa e seu jeito fazem comigo. Uma garota malcriada que precisa de uma lição. E eu sou apenas o professor para lhe dar uma.

A aula é dolorosamente lenta, uma tortura para nós dois quando me aproximo de sua mesa no meio da fila da frente. Mas eu não faço contato visual com ela. Isso a deixaria ganhar essa rodada. Em vez disso, mantenho meus olhos examinando a sala, chamando todos, exceto ela, mas
posso sentir sua atenção em mim o tempo todo. Eu sinto o calor do seu olhar na minha bunda e na minha virilha quando me viro para cada lado da sala. Eu a sinto cruzando e descruzando suas pernas enquanto a enlouqueço, provocando-a com o que ela quer e sabendo que não pode ter
no meio da aula.

Quando o relógio marca a hora passada, minha lição para seu benefício tem sua própria consequência para mim. Fico feliz que minha cueca boxer e jeans estão me apertando ou então à aula teria sido bastante obscena. Mas estou desconfortável nesse limite apertado, e ela precisa pagar por isso também.

— Ok, turma, até sexta-feira. Completem os exercícios do próximo capitulo em casa, prestando especial atenção ao formato de suas respostas. Dispensados. — Eu espero um
tempo, deixando o barulho de todo mundo arrumando as bolsas e correndo para a porta encha a sala, então falo de novo, duro e implacável. — Senhorita Cabello, gostaria de falar com você sobre a lição, se tiver tempo?

Satin and Pearls | EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora