6.

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SHAWN

Porra. Já tive mulheres que se atiraram em mim antes. Eu sou um nerd jovem, bonito e musculoso. A
idiossincrasia de um intelecto de corpo quente que consegue falar sobre matemática de alto nível e super-heróis são como um doce para certo tipo de mulher. O mesmo vale para as estudantes. Mais de uma jovem estudante achou que seria a única a me tentar atravessar essa linha de tabu, seja por notas ou esporte, ou talvez porque estivesse realmente atraída por mim. Eu nunca considerei isso. Até hoje.

Eu já quebrei cerca de uma dúzia de regras, e provavelmente algumas leis, com Camila Cabello na minha
cabeça, mas sabia que nunca agiria sobre esses pensamentos. Mas quando ela se inclinou para frente, consciente e intencionalmente mostrando seus seios para mim, estive muito perto de fazer desses pensamentos sujos
uma realidade. Eu tentei dispensa-la com jeitinho, mesmo que minha língua escorregasse um pouco, mas pude ver sua humilhação.

Volto ao trabalho, classificando os papéis na minha mesa. E só momentos depois que ouço um barulho. No começo, acho que alguém está na sala comigo, e eu examino o pequeno espaço, encontrando-me sozinho como pensava. Mas então o barulho acontece novamente.

E então eu ouço. Um suspiro ofegante. E a voz de Daisy.

Meus olhos voam para a tela do meu computador, a janela de bate-papo ainda está lá, mas mostrando uma tela totalmente preta. O chat está fechado, certo? Eu clico nele.

— Senhorita Cabello? Você pode me ouvir?

Sem resposta.Pelo menos não para mim, mas o que eu ouço me deixa
imediatamente duro.

É Camila, obviamente se masturbando, julgando pelos sons. E se isso não foi o suficiente para fazer
meu pau pulsar instantaneamente, quando ela diz meu nome, estou totalmente ereto em segundos.

Eu tento novamente, sabendo que isso é errado. Clicando na janela, tento fazê-la me ouvir.

— Camila?

Ainda sem resposta. Mas as palavras dela estão ficando mais sujas e, depois de um momento de hesitação, não
consigo evitar.

Se ela não consegue me ouvir falando, tentando avisá-la da conexão contínua, não me ouvirá me tocando também. Espero que seja verdade, porque porra, não posso evitar.

Enquanto ela se masturba, seus gemidos e palavras fluindo ao vivo para os meus ouvidos, eu faço o mesmo, pegando meu pau na mão. Eu fodo minha mão, usando meu pré-sêmen para facilitar o caminho. É um ataque auditivo erótico, mas na minha mente, a imagino exatamente como estava na tela, cabelo bagunçado e óculos, peitos erguidos
pelo seu sutiã, mas a imagem se transforma, ela nua e se contorcendo embaixo de mim, e eu me bombeio cada vez mais rápido.

Ela está no meio da conversa suja quando a ouço dizer 'minha boceta virgem', e tenho que agarrar a base do meu pau e apertar com força para evitar o orgasmo imediato. Ela
poderia estar dizendo a verdade? Ela é realmente uma virgem? Eu imaginei isso, mas nunca acreditei que poderia ser verdade. Inexperiente, com certeza, mas intocada? Ela é uma mulher linda, brilhante e interessante. Como nenhum outro homem tirou sua virgindade?

O pensamento de mais alguém provando sua doçura, quebrando essa barreira pela primeira vez, me
enfurece. Como se um garoto bobo do colegial ou um que mal entrou na faculdade merecesse o seu presente. Não, eu quero isso. Eu quero a primeira vez dela, e talvez mais depois disso.

O pensamento é delicioso, uma imaginação momentânea que, embora soe tão bem, sei que é muito errado. Mas deixo minha fantasia me levar enquanto me masturbo. E quando ela se aproxima, pego meu ritmo, querendo combinar com o
dela, para gozar com ela, nós dois juntos, mesmo que ela não saiba disso.

Satin and Pearls | EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora