Capítulo 1

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(Atenção amores,essa estória ainda esta em processo de escrita,portanto tenham paciência que ela será construída e acertada aos poucos será revisada também ...)




O começo

....

Auburn

... Já estou ouvindo vocês comentarem, "Nossa que estória clichê", o quê!!...talvez eu deva concordar com todos vocês, em partes é claro, mas para isso, vamos ao começo de tudo. Eu tinha oito anos quando vi Tyler, pela primeira vez, estava andando de bicicleta quando o caminhão de mudanças parou em frente a casa vizinha a minha, ei, não me chamem de curiosa, mas aquilo era um acontecimento, dado que, morávamos com todos, numa ruinha toda pacata, até as folhas das árvores eram civilizadas, sempre caiam no mesmo monte, então, quando alguém novo chega a sua rua, e vai morar ao lado da sua casa, qual a primeira regra, no caso de todos os vizinhos, eram convidar os novos habitantes para um churrasco, ou aparecerem em frente a sua porta carregando algo bastante doce, mas para mim, só havia uma regra importante. Claro que eu procurei bisbilhotar, tentando descobrir se eles não tratavam de serem a nova família Adams, ou a família do Drácula, tudo bem acho, que a segunda hipótese pode ser descartada, já que vampiros não andam de dia e não dormem em camas, a não ser aqueles do filme, que até brilham ao sol, mas ainda assim eu era sempre a garota desconfiada, no caso, os meus pais diziam que eu era o problema mesmo de saia. Fiquei parada sobre a minha bicicleta observando tudo com a testa franzida, então algo aconteceu, um Anjo, eu tinha certeza que ele era um Anjo, eu só precisava saber, onde ele escondia as asas e aquele negócio que todos tem em volta da cabeça. O garoto loiro, desce do carro vira o rosto na minha direção e franze a testa, ele tinha os olhos que pareciam pedras preciosas, na sua mão, havia um "skate" e ele sorriu para mim, sim, o anjo estava sorrindo para mim, será que eu estava morrendo, era isso, pisquei os meus olhos algumas vezes e apertei a minha mão, quando voltei os meus olhos para onde ele estava parado, ele havia sumido, definitivamente era um Anjo, subi na minha bicicleta e pedalei, até esta diante da minha casa, encostei silenciosamente a minha bicicleta rosa na cerca pelo lado de dentro e corri subindo os degraus da minha área, claro que eu daria um jeito de espionar mais, os vizinhos do meu quarto, quem sabe aquele Anjo, não aparecesse novamente e sorrisse para mim... Tento passar apressada, sem ser notada por minha mãe, mas isso era impossível, minha mãe era ótima em pegar-me no pulo.


Era assim, que ela sempre se referia quando eu estava aprontando algo.

— Ei mocinha! Aonde esta indo com tanta pressa.

Reviro meus olhos, sem que ela perceba, ou terei mais problemas a vista.

— Eu vou para o meu quarto, temos vizinhos novos, a senhora viu, preciso saber quem são?

Minha mãe ergue uma sobrancelha, apoiando as mãos em seu quadril.

— Auburn Northon?!

Aí, eu odiava essa mania, que minha mãe tinha de anunciar meu nome inteiro.

— Mamãe, eles vão morar aqui do lado, e se eles forem...

— Ei mocinha, pode parar com essa sua imaginação fértil, ela vai te levar a grandes problemas...

Faço um bico, quando cruzo meus braços e me sento no sofá. Vocês precisavam ver como eu era uma gracinha, mesmo com aquele bico, tá!? Esqueçam, vamos ao que interessa.

No dia seguinte, meus pais resolveram dar uma, de vizinhos adocicados, fiquei da varanda olhando, enquanto eles conversavam com os novos vizinhos, eram tantos sorrisos ali, que fiquei entendiada, peguei minha bicicleta e sai até a rua, estava começando a pedalar, quando ouvir o barulho de algo atrás de mim, quando olhei meus olhos piscaram tentando acostumar com aquele anjo, ele estava em seu Skate, o modo como seu cabelo voa no vento...

— Essa bicicleta, é legal...

Fico de boca aberta, observando o garoto falar...

— Você não fala?

Balancei a cabeça, tentando me concentrar em sua voz calma.

— Hã? É claro que eu falo...

Ele continua sorrindo.

— Sou o Tyler, moro ali...

— Eu vi você ontem, digo quando o caminhão.

Ele olha para a casa e torce o nariz...

— Meu pai, comprou essa casa.

— Legal, ei moro ali.

Aponto para minha casa, era basicamente a uma cerca de distância da dele.

— Então, como se chama?

— Eu sou Auburn...

— Acredito que vamos estudar juntos...

Ah! Meu coração, ele nem tem idade para isso, mas caramba! Eu estava me derretendo.

*************

Então, daquela semana em diante, passamos a andar juntos, pegamos o ônibus juntos para a escola, havíamos formado uma dupla...

Agora eu estava com 15 anos e passava a maior parte do tempo revirando os olhos, ouvindo Tyler se gabar de quem pegaria, quem tinha a bunda grande, às vezes quando escurecia ele pulava, a cerca da sua casa e escalava a janela do meu quarto, apenas para relatar sobre as garotas que davam mole para ele, como agora, estou terminando de pôr meu pijama, quando ouço ele pular para dentro do meu quarto.

— Merda, Tyler!

Ouço ele soltar uma risada e se jogar na minha cama, folgado.

— Eu não sei porque, toda vez você se assusta, sabe que sou eu...

Reviro meus olhos e caminho até minha cama, o empurrando para o lado, me deito olhando para o teto.

— Sabe que sou uma garota, que este é meu quarto e que eu podia esta pelada...

Ele aperta meu nariz como sempre faz, isso era apenas para me irritar.

— Por favor, eu teria que queimar meus olhos se isso acontecesse...

Empurro sua mão, sentindo raiva...

— Você é tão babaca, aposto que os outros garotos adorariam me ver nua.

Ele esfrega o rosto.

— Deus, porque estamos falando de você nua...

Me viro ficando de frente para ele, Tyler estava se tornando cada vez mais lindo, seus olhos ainda me lembravam a uma pedra preciosa e seus lábios pareciam tão macios, seu corpo havia tomado forma e massa muscular, eu me perguntava se ele não percebia nada de diferente em mim, caramba! Eu tinha um belo par de seios, eram volumosos, será que não dava para perceber, e eu tinha ganhado um belo traseiro.

— Você viu a Bianca hoje?

Reviro meus olhos e tampo o rosto, e lá vamos nos, porque garotos bonitos eram tão estúpidos a esse ponto, será que em algum momento cresceu um pênis na minha testa.

— Me diz, porque eu tenho que ouvir você falar de outras meninas peladas quando eu sou uma menina...

Ele solta uma risada...

— Mas você é...

Destampo minha cara, apenas para lhe encarar.

— Você é...

— Isso não muda o fato, de ainda ser uma garota, Tyler...

Ele pula da minha cama.

— Mas é minha amiga e se eu não falar com você...

Ergo minhas mãos, desistindo de tentar fazer entender o quanto nada daquilo fazia sentido.

— Tá! Legal, mas quando eu for falar de Hard, vai ter que me ouvir...

Ele torce o nariz...

— Não vou ouvir você falar sobre, sei lá, o que de outro garoto.

Fico de pé e cruzo meus braços o fuzilando.

— Então cai fora Tyler, quero dormir...

Estávamos em silêncio, naquela disputa que sempre fazíamos apos brigarmos, quando uma batida na porta nos assusta.

— Tyler, eu sei que esta aí, vai para sua casa, hora de dormir...

Nos dois caímos na risada, meu pai sempre nos pegava, mesmo ele sempre pensando, que estava invadindo meu quarto sem ser notado.

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Meu Melhor Amigo,namorado?Onde histórias criam vida. Descubra agora