Meu Melhor Amigo,namorado?

Capítulo 8

Auburn..

Pisquei os olhos algumas vezes e passei os dedos pelos meus lábios, não era um sonho, eu senti cada toque dele, e meus lábios estão diferentes, abri um sorriso deixando as lembranças de ontem a noite invadirem minha mente, Tyler, meu melhor amigo, agora era meu namorado.
Namorado!..aí minha nossa, isso soa tão bem.
Rolo para o lado da cama e alongo meu corpo, era fim de semana ainda, um domingo, eu podia ver o sol lá fora, dia mais que perfeito.
Me levanto e corro para o banho.
Desço tentando conter meu sorriso, ele quase não cabe no rosto, eu não quero que meus pais me encham de perguntas, primeiro preciso ver Tyler e descobri o que vamos fazer.

Meus pais estão sentados, lendo cada uma de suas respectivas páginas, me sirvo de um copo com suco de laranja e me sento, ainda em silêncio.

— Como foi o Baile, filha?
Minha mãe, pergunta com um sorriso, meio escondido atrás do jornal.

— Legal.

Ela ergue uma sobrancelha, eu deveria falar mais, só não fazia ideia sobre que parte, Tyler me beijando, depois se beijando e depois nós assumindo um namoro.

— Legal, muita gente, música alta.

— Ah, só isso?

Reviro meus olhos mentalmente, ou daria muito na cara se o fizesse mesmo.

— O que mais, poderia ter acontecido?

Meu pai deixa o jornal de lado, esta com aquele olhar meticuloso.

— É o que esperávamos saber, filha.

Eles estão estranhos hoje, posso sentir no modo como me olham, até consigo ver um sorrisinho quando os dois se olham rapidamente, isso se chama, desconfiança, sim, com toda certeza estão desconfiados de algo.
Uma batida na porta, me faz voltar à terra, estava perdida em meus pensamentos.

— Ah, eu abro!

Digo, tentando me livrar de mais perguntas daqueles dois, corro até a porta, Beth, com toda certeza está curiosa, para saber sobre ontem.

Abro a porta rapidamente e...
Parei de respirar, sim, não estou respirando, há um Anjo parado em frente a minha porta, ele sorri, meu amigo, sim, melhor amigo, espera! Não meu namorado, sim, era isso que ele era certo.

— Oi?!

Ele diz, tocando na ponta do meu nariz, hmm, arrepios, muitos arrepios por todo meu corpo, estamos os dois parados, perdidos um no outro, mas a voz de meu pai me faz piscar voltando a realidade.

— Tyler, acordou cedo hein!

— Bom dia, senhor...

Uau, aja naturalmente garota, convide seu amigo para entrar, droga, ele era meu namorado, mas não sabia como agir.

— Entre, Tyler.

Ele está parado com as mãos nos bolsos, perceboque não sou a única agitada aqui.

— Hã! Na verdade, eu queria saber se você podesair?

— Claro.

Meu pai, ainda esta em pé olhando de soslaio.

— Mãe, pai, vou dar uma volta com Tyler.

Digo saindo, vejo minha mãe conter um sorriso ebalançar a cabeça, ela com toda certeza desconfia de algo.

Atravessamos a rua, um do lado do outro, sentivontade de segurar sua mão, como ontem, mas parecia estranho, porque, éramosnamorados, mas ninguém sabia, por que ninguém não sabia?

— Dormiu bem?

Argh! Deus, que idiotice, essa é a únicapergunta que consegue fazer garota?
Ele abre um sorriso se divertindo.

— Por que, está tão nervosa?

Solto um suspiro, o dia estava ameno e as ruastranquilas, um domingo de sol, as pessoas geralmente se reúnem com as famíliase fazem churrascos, a noite, era mais agitada e dominada pelos jovens.

— Por que não sei como agir, isso é muitoestranho para mim.

Ele estica sua mão e passa em volta da minhacintura.

— Alguém pode ver, não se importa?

Ele franze a testa.

— Auburn, eu só não te beijei lá nos seus pais,porque percebi o quanto está nervosa.

Fico surpresa.

- Eu só pensei, que você não quisesse que ninguémsoubesse por enquanto.

Ele olha para frente, sua testa volta a ficarfranzida.

— Talvez, seja melhor! Mantermos só para nós.

Me sinto decepcionada, agora que sei que elequer manter tudo em segredo, seus olhos voltam para mim, ele nota minhaexpressão de desânimo.

— Sempre fomos nós, linda, podemos continuarsendo por mais um tempo, depois nós conversamos com nossos pais.