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"Deve demorar uns 6 minutos para eu chegar.....e quando chego, vejo a mesma cena que sempre me aterrorizou...."

Estava lá ela, Wendy Urrea, sentada na bancada, com três garrafas de Wisky vazias em cima da bancada,ela está com uma cheia na mão, e claro que ela já está esvaziando ela.

Ela está pálida, com a boca um pouco roxa, com olheiras, e totalmente bêbada, a casa estava um horror, as almofadas estavam todas jogadas pela casa, os vasos de flores jogados, deixando um monte de terra pelo chão. Tinham vários objetos de decoração jogados pelo chão, e roupas por tudo.

Não era aquela cena de minha mãe que sempre me aterrorizou, e sim o que vinha depois dela..

Quando caio na real eu estou na porta, e ela ainda não me viu, somente quando respiro fundo, mas prefiria que ela não olhasse para mim, por que o olhar dela era de raiva, ou ódio.

-Onde é que vocês estavam todos esses dias??

-Estávamos dormindo em amigos

-Hum..e quem autorizou?

-Acho que você já não tem mais direito de mandar em nós nesse "ponto"- não sei daonde tirei essa coragem, só sei que me arrepemdi muito

Ela olha para mim e me dá um soco no rosto, que me faz cair no chão. O que mais me dói não é os machucados que ela me faz, e sim o olhar que ela tem sobre mim, um olhar de ódio, e arrependimento.

Eu nunca dei essa de corajoso por isso, por que nunca vai adiantar em nada, eu Nunca bateria em alguém, muito menos em minha mãe, por mais que a mesma me odeie, eu ainda a amo, e sei que isso talvez seja errado.

Sabe "filinho" a minha vida seria tão melhor se você tivesse morrido dentro da minha barriga aquele dia- ela fala e eu fico sem entender, eu estava com a mão na minha boca que estava sangrando- Ah, não entendeu? Quando você estava no 4° dentro da minha "barriguinha" descobrimos que você tem um certa "doença"- ela diz se aproximando de mim- Você tinha risco de morte, sabe qual sua "doença"?- Eu já me encontro chorando agora- bem, não é uma simples doença, você tem algo muito raro, é um pequeno tumor que fica quase entrando no seu cérebro, e de algum jeito ele também te deu um problema no coração- ela falava enrolado, era meio difícil de entender, mas eu conseguia, e eu já estava derramando litros de água- Você foi um erro, eu devia ter te abortado, teria sido a melhor escolha da minha vida!

Então por que não me mata de uma vez?- Falo com raiva e chorando enquanto ainda massageio um pouco onde está sangrando.

Ela dá uma risada debochada- Ah querido Noah, por que te matar de uma vez? Se eu posso me divertir te matando aos poucos- ela sorri

Eu já não conseguia mais falar nada, eu estava chorando muito.

Bom vamos começar a diversão?- Ela diz e me joga contra parede

Você acha que eu tento fazer alguma coisa? Óbvio que não

Eu simplesmente deixo, como foram todas as vezes, porém agora ela parecia ter mais raiva de mim, e eu....só conseguia chorar.

Ela me dá outro soco, aquilo ali parecia uma briga de escola, só tem a diferença de ser uma Mãe  fazendo isso com um Filho

Eu já estou bem fraco então acabo caindo um pouco no chão.

E antes que eu possa fazer qualquer coisa ela pega a garrafa de wisky dela e quebra na minha cabeça, o que me faz desmaiar, mas antes de desmaiar ainda posso sentir ela chutando minha barriga.

Agora está tudo preto....

Josh Beauchamp

Depois que Noah saiu para atender o celular ele não voltou mais, eu parecia ser o único preocupado com ele, claro, não estou dizendo que os outros não se preocupam com ele, digo que eles estavam se divertindo, então nem devem ter percebido.

Always By Your Side |NOSHOnde histórias criam vida. Descubra agora