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{Capítulo não revisado, me desculpe qualquer erro.}

Eu já não aguentava mais chorar, eu queria me distrair. Queria por pelo menos um segundo, esquecer dos problemas. A primeira coisa que me vem na cabeça, é beber até esquecer o nome. Mas eu jurei nunca beber, após ver de perto o que a bebida pode fazer com uma pessoa. Desde contar seus maiores segredos, só ficar louco dançando por aí, ou até mesmo espancar seu próprio filho.
Eu agradeci muito quando vi Heyoon e Any correndo para vir em minha direção. Finalmente, um pouco de paz eu teria.

Josh Beauchamp

Eu poderia dizer que a aula foi uma chatice, mas eu nem ao menos prestei atenção nela para dizer. Eu fiquei a aula inteira pensando em como Noah deveria estar. Algumas pessoas tentavam falar comigo, mas era como se eu estivesse em outro mundo, pensando em cada possibilidade, em cada acontecimento ruim que Noah poderia vivenciar naquele momento. Eu estava tão absorto em pensamentos que nem percebi quando a professora me perguntou uma questão do quadro, eu acho, e depois tive que escutar um sermão de como eu não vou ter futuro se não estudar. Eu sinceramente achei que fosse minha mãe falando e não minha professora.
Quando o sinal finalmente tocou, eu agradeci a Deus e fui o primeiro a sair da sala, nem esperei para escutar o comunicado que a professora iria dar. O corredor principal já estava cheio de adolescentes idiotas igual eu, eu procurei, procurei por tudo, e não achei Noah. Eu já estava ficando desesperado, as mãos tremendo, o coração acelerado uma gota de suor começando a escorrer pelo canto de meu rosto que agora estava com uma afeição de preocupação nítida. E então ouço duas fofoqueiras comentando sobre Bryan ter feito um garoto bonito chorar. E então caiu a ficha. Eu acho que nunca tinha corrido tão rápido, mas eu saí correndo e empurrando todo mundo que estivesse na minha frente. Quando finalmente chego no portão o guarda não o abre para mim. Eu estava com tanto medo e preocupação que nem percebi o que comecei a falar.

-Abre essa porra!- o guarda simplesmente revirou os olhos e negou- Ah mas você vai abrir essa merda sim, você é pago para proteger a escola seu idiota, você acha que eu vou sair daqui para fazer o que? Um atentado contra os Estados Unidos? Não porra, eu vou ir ajudar o meu namorado que sofre bulliyng seu caralho de porra, abre esse cu de portão agora! Se não eu vou escalar essa merda e se eu cair a culpa é toda sua seu futre de merda!- comecei a gritar igual um louco, deixei uma pequena lágrima escorrer mas logo limpei, algumas pessoas que estavam por perto pararam para ver, e isso só me deu mais raiva, por que caralhos as pessoas não podem simplesmente cuidar de suas próprias vidas? Mas eu não iria perder meu tempo. Pois logo o portão à minha frente se abre.- Obrigado seu cuzão- Grito para o guarda que somente suspira e fecha o portão novamente assim que eu saio.
Olho para todos os lados procurando Noah, foi quando finalmente o vi sentado embaixo de uma árvore, juntamente de Heyoon e Any conversando enquanto olham para o céu. Fiquei um tempo admirando aquela cena, Noah estava sorrindo. Ele estava feliz! Isso me fez tão bem que eu não conseguia conter o grande sorriso em meu rosto por ver a pessoa que eu amo sorrindo. Deixei algumas lágrimas escorrerem, dessa vez não limpei imediatamente, deixei elas cairem. Mais e mais lágrimas caíam, mas elas não eram de tristeza. Ah não, não. Muito pelo contrário, elas eram de uma alegria imensa. Porque se Noah estava feliz, eu estava três vezes mais.

Autora

Noah estava realmente se divertindo, por esse tempo ele conseguiu esquecer de todos os problemas e sorrir e as vezes até gargalhar com as piadas de suas duas queridas amigas. Ele ama Josh, mas estava com saudade de seus amigos, e mal poderia esperar para ver todo seu grupo de amigos novamente. Josh agora estava sentado em um banco que ele avistou quando ameaçou sentar no chão. Ele não queria ir lá e ter a chance de estragar aquele momento. Mas ele não poderia deixar de assistir, mesmo de longe. Quem o visse já teria total noção de que se tratava de um garoto apaixonado. Mas sinceramente, isso não é só uma paixão. Isso é muito mais forte, não tem explicação, e é difícil de entender. É algo raro, é o amor mais puro e genuíno possível assim podemos dizer. Eu não saberia como pôr esse amor em palavras, mas posso descrever em ações e eventos, e isso meus caros amigos, vocês vão ver muito ainda.
Para Noah é bem diferente, ele não sabe o que sente. Não que Josh realmente saiba, nem ao menos eu posso dizer que sei, mas de certa forma, no fundo ele sabe o que sente, e só ele poderia explicar. Noah sabe que gosta de Josh, disso ele tem certeza, mas ele não pensa tanto nisso. E podemos culpá-lo? Sua mente é preenchida por lembranças ruins.

Josh já estava ali observando por vários minutos. Mas ele não percebia, se um carro batesse na parede em seu lado, ele não iria perceber. Estava concentrado demais com a bela vista que tinha à alguns quilômetros em sua frente. Mas tudo muda quando o sinal para o fim das aulas do dia toca. Josh não percebeu, obviamente, mas Noah sim, e quando olhou para o portão da escola, ali estava ele, o seu namorado sentado o observando. Com todo aquele olhar apaixonado sobre si ele não pode deixar de ficar corado e sorrir. Quando Any percebe o olhar tímido de Noah rapidamente procura por Josh e quando acha, na opinião de Noah, faz un escândalo desnecessário.

-Vocês são tão fofos!!- ela diz e solta um grito incrivelmente agudo e bate as palmas das mãos tendo um pequeno surto de fofura. E então, Any grita tão alto que Heyoon e Noah por alguns segundos acharam que tinham perdido a audição. Mas não vamos culpá-la certo? Josh estava longe, e ela o queria chamar. O que deu certo. Josh ouviu e agradeceu a Deus, pois queria tanto chegar perto para poder abraçar Noah. Joshua estava apaixonado pelo lindo sorriso de Noah. Mas quem não ficaria? Noah tem um sorriso lindo, e ele é ainda mais perfeito quando é verdadeiro. Por mais que seja ruim temos que aceitar que é difícil Noah estar sorrindo verdadeiramente.

Beauchamp nem pensou duas vezes antes de levantar rapidamente e ir correndo até lá. O problema é que por conta da euforia não olhou para os dois lados antes de atravessar a rua. E é claro que se arrependeu disso.

Uma pessoa em uma moto passou correndo e jogou o corpo de Joshua com muita força para frente. A moto nem parou, seguiu em frente em uma velocidade maior. Josh começou a gritar de dor. Em sua mente, bem dramático talvez, achava que estava morrendo. Noah saiu correndo mais rápido do que a moto que machucou o menino Beauchamp, e logo atrás Any e Heyoon. E rapidamente alguns estudantes vieram para ver o corpo jogado no chão se contorcendo de dor. Vários carros parados atrás por não poder prosseguir. Josh tentou se mover para sair dali e deixar os carros irmã em frente, mas isso só o fez gritar mais.
Noah se ajoelhou ao lado de Josh, chorando.

-Amor? Amor, você está bem?- Perguntou e logo se chamou, mentalmente, de idiota pois quem pergunta isso para alguém gritando de dor?- Alguém chama um médico?!! Ou vão ficar só parados olhando??!- Gritou Noah para o tanto de pessoas em volta. Logo a professora de filosofia chegou correndo acompanhada da diretora e mais uma fila de professores. Alguns professores acalmando estudantes nervosos e chorando por causa do tanto de sangue no chão e os gritos agudos de Josh. Outros chorando por serem amigos de Josh, Hina por exemplo. Heyoon então estava orando para Deus, mesmo que não acreditasse tanto nele, para que Josh ficasse bem. Mas se controlava para não chorar, pois em sua cabeça tinha que cuidar dos outros, e se ela chorasse só iria ser pior. Mas por dentro ela estava mais acabada que todos. A diretora já havia chamado uma ambulância, e duas já estavam à caminho. Noah não parava de chorar no abraço de Heyoon. A professora de filosofia depois de um tempo lutando conseguiu fazer Noah se afastar.
Josh já não aguentava mais de dor. Já estava sem voz por tanto gritar. Por não sentir metade de seu corpo e ver um pouco de sangue em volta de si, acabou desmaiando, fazendo alguns gritarem mais ainda, achando que ele havia morrido. E por tanta gritaria os professores foram obrigados a tirá-los dali, exceto por Noah e Heyoon. Que eram os mais próximos e iriam juntos com Beauchamp para o hospital. Porém em outra ambulância.
Olhando, se teria certeza que o mais abalado era Noah. Mas, tanto Noah quanto Heyoon estavam acabados. Heyoon queria chorar, queria gritar, queria surtar. Mas em sua cabeça não podia, e conseguia segurar um pouco, exceto pelo choro é claro, algumas lágrimas caíam. Já Noah não ligava, ele chorava, ele gritava, ele soluçava. Duas percepções diferentes mas o mesmo sentimento.
E Josh já inconsciente. Pobre menino. Quem poderia fazer algo assim? Atropelar um garoto de 16 anos apaixonado e deixá-lo sangrando no chão. É claro. Não era tanto sangue, não vamos aumentar a história, não é como se tivesse uma poça de sangue envolta do menino. Havia um pouco de sangue por conta dos cortes. Cortes que conseguiu pois a rua é de pedras, e com a força que foi jogado, acabou cortando. Para fazer algo assim tem que ser alguém tão ruim que só de se olhar você já à odeia.

(Os dias de glória acabaram amores, agora vem os de lutas. Não venham me mandar mensagem me xingando, ok? Acreditem já fizeram isso.
Espero que tenham gostado do capítulo, desculpa pela demora :(
Nem vou prometer capítulo cedo porque está tudo muito corrido ultimamente. Mas obrigado por lerem a minha história, espero que estejam gostando! ❤)

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⏰ Última atualização: Sep 02, 2020 ⏰

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