E estava ligada desde sempre à alma de seu primo. E agora que se foi, Hinata não sabia o que esperar da vida. Quem seria capaz de entendê-la tão bem? E a tristeza, quando é que ia passar? Um quase vizinho e colega de infância que parecia decifrar to...
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E aí, diriças? O capítulo passado foi complicado, né? Turbilhão de emoções! Hahahahaha só espero que tenham gostado mesmo porque daqui pra frente é só pros de coração forte (mas pros de coração fraco vem cá que eu acolho!)
Bom capítulo ♡
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Pela Hyuuga, um Uchiha Traição -x-
Quando Hinata acordou, sentiu seu estômago lhe trair imediatamente. Mais rápido do que abriu os olhos – e enxergou tudo à sua frente num borrão extremo –, a Hyuuga se esquivou para a lateral da cama e se apoiou nos lençóis. Colocou tudo o que havia comido (quando foi a última vez que comeu?), ou que, por algum motivo, estava no seu estômago, para fora. Pela ardência anormal na garganta, pôde jurar que não havia mais suco gástrico dentro dela; só no balde que o recebeu. Sentou-se, apoiando as costas na parede do quarto que ela ainda não tinha parado para identificar. Não era o de Sasuke, e só por ele passar por sua mente, teve vontade de vomitar novamente. Engoliu em seco, limpando a boca com as costas das mãos. Sua cabeça já não doía.
– Bom dia.
A voz de Sakura fez com que os olhos esbranquiçados se abrissem num susto repentino. Não percebeu que ela estava lá. Olhou para suas roupas e então ligou os pontos, estava no hospital. Sakura se aproximou com cuidado, pegando o balde colocado ali propositalmente e levando-o para longe da cama.
– Desculpe por isso, é o efeito do remédio.
Hinata nunca foi de falar muito, pela timidez. Mas agora não queria falar nada. Estava se sentindo confusa, traída, e um sentimento que nunca teve antes estava tomando conta de seu coração. Aquele sentimento autodestrutivo... A raiva.
– Hinata... – Sakura franziu o cenho, num misto de compaixão e culpa. – Me desculpa. Você... Nós não podíamos ter contado. Eu não sabia até que ponto aguentaria.
Ela realmente não queria falar disso agora. Abraçou as pernas, encostando o rosto nos joelhos e sentindo a roupa ficar úmida com suas lágrimas.
– Não quero saber disso, não quero, não quero.
Era uma atitude infantil, quase desesperada demais. Teve vergonha de si por não aguentar as pontas como uma Hyuuga que deveria ser. Ou talvez, agora, não mais.