E estava ligada desde sempre à alma de seu primo. E agora que se foi, Hinata não sabia o que esperar da vida. Quem seria capaz de entendê-la tão bem? E a tristeza, quando é que ia passar? Um quase vizinho e colega de infância que parecia decifrar to...
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Oláaaaaaa! To empenhada em chegar no capítulo 12, que é onde estamos no Spirit. Mas se estiver indo muito rápido postando diariamente vocês me avisam, tá bem? ♡ Espero que gostem!
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Pela Hyuuga, um Uchiha Óbice -x-
– É simples, Hiashi. Por mais que todos da vila sejamos gratos pelas benfeitorias que seu clã tem feito durante todos esses anos, eu, como o conselheiro de Naruto, não posso deixar que a situação se estenda por muito tempo. Eu preciso que você tome uma decisão; preciso que você haja como um patriarca. Se eu disser o que houve para o Hokage, o sigilo dos assuntos familiares do clã virão à tona e décadas de história serão apagadas por um escândalo. Ninguém quer isso, mas é assim que a mente humana funciona: basta um deslize para que todas as qualidades sejam esquecidas... Seria muito menos problemático se fossem mais estrategistas do que sentimentais, mas não posso esperar muito de ninguém, também não gosto que esperem de mim.
Ainda que parte da fala tenha sido um blefe, já que Shikamaru não podia deixar Naruto de fora da situação, colocar em jogo o nome da família pareceu um bom jeito de conseguir uma resolução mais rápida e efetiva.
– Eu sei que há mentes muito inteligentes na organização do funcionamento da vila – disse, indicando que Shikamaru, ainda que fosse uma obviedade, estava dente elas –-, e sabia também que não poderia esconder isso pra sempre. Estava arranjando tempo para pensar.
– Ele acabou. Desculpe ser tão incisivo em relação a isso, mas tem questões maiores em torno disso. Há os sentimentos de Hinata, que, por mais que não faça do meu feitio a preocupação, afeta um dos nossos melhores ninjas, o Sasuke.
– Um traidor.
E o mais novo ex-amante de sua filha.
– Foi perdoado e isso não vem ao caso agora. Sejamos práticos. O que pretende fazer?
Hiashi levou a mão à testa com um pesar desconhecido em seus ombros. A tensão estava mais iminente do que a fragilidade de uma vida na guerra. Ao invés de perigo físico, o que estava em jogo levava a situação à outro patamar. Não podia deixar que seu clã fosse destruído aos olhos de Konoha por uma atitude própria. Se Neji tivesse morrido da guerra, isso não teria acontecido. Devia isso, no entanto, ao seu irmão, que havia se sacrificado para dar uma vida melhor à sua própria filha. Se não houvessem tantos sentimentos em jogo, a lei do "olho por olho, dente por dente" poderia ser aplicada facilmente.
