O caminho para Atlanta era longo e a gasolina não foi o suficiente, abandonamos o carro e seguimos a pé, até encontrar uma casa na beira da estrada, mas estava tudo quieto. Descobri o por que quando olhamos pela janela e encontramos um casal morto, deveriam ser os donos, mas infelizmente eles desistiram.
Aquela cena foi forte demais para Rick que saiu rápido segurando a ancia de vomito. Eu não queria, mas aquela cena já estava ficando familiar para mim, não me abalando tanto como o meu companheiro.
Sentei num banco para descansar até que ouvi um relinchar no fundo da casa, automaticamente levantei minha cabeça e olhei para o animal dentro de um cercado ao longe. Rick já ficou em pé procurando uma corda, andamos até a porteira e ele entrou tentando chegar perto, porém não conseguiu, tentou conversar com a égua a chamando de “garoto”, bati minha mão na testa e entrei.
- Hey moça bonita não vamos te machucar, e desculpa pelo Rick achar que você era um cavalo. Acho que mesmo com o chapéu ele pegou muito sol na cabeça. – Me aproximei da égua com o braço esquerdo estendido e a palma da mão virada para baixo, ela permitiu que eu chegasse perto e acariciar seu rosto tranquila, o homem de chapéu que não sabia ser cowboy prendeu a corda no pescoço dela.
- Eu sei a diferença entre macho e fêmea, só não prestei atenção. – Rick com cara emburrada, tentou se defender. Parecia uma criança mimada.
- Tanto faz. – Abanei minha mão com descaso. – Nós precisamos dar um nome para ela, já você é toda marrom que tal Chocolate? É um bom nome.
- Não tinha um nome mais estranho não? Você não tem criatividade.- Rick falou com sarcasmo, parado com as mãos na cintura e o peso jogado só em uma perna, pose que eu percebi ser característica dele.
- Não é estranho, ela gostou não é Chocolate? – Perguntei coçando o pescoço dela, a confirmação veio em forma de um balançar de cabeça e um relinchar.
...
Seguimos cavalgando até chegar na cidade. O cenário que vimos era somente caos, carros e tanques do exército abandonados, prédios destruídos e queimados que deveria ter sido causado por bombas. Um verdadeiro cenário de guerra.
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Alvorecer - Daryl Dixon | TWD
General FictionEm um mundo que a morte dominava, ter a oportunidade de mais um dia para viver era privilégio de poucos. Dominique Lewis era uma pessoa com um passado ruim, quando mais nova perdeu a mãe biológica, mas ganhou a oportunidade de poder amar novos pais...