Deveria ser por volta de três horas da madrugada e tudo estava silencioso. Deixei as meninas dormindo e abri a porta lentamente, tinha um homem sentado e armado a alguns metros da porta. Gareth deveria ter mandado me vigiar. E sorte a minha ele estar dormindo em vez de fazer seu trabalho, até mesmo era possível ouvir seu ronco alto.Sai silenciosamente pelo corredor começando a explorar as construções e sempre me ocultando nas sombras, estava sendo fácil e só tinha encontrado uma pessoa, que passou despercebida por mim. Entrei em uma parte cheia de velas, objetos e pichações no chão e nas paredes, “não confiar”, “nós em primeiro lugar” e várias outras frases escritas. Era macabro e cada vez piorava.
O próximo local que invadi estava cheio de corpos pendurados, várias carcaças humanas, mesas com membros decepados e várias ferramentas compunham o show de horrores que era aquele lugar.
Tudo era insano, doentio.
Sai daquele lugar o mais rápido possível, atordoada. Fui para o lado de fora andando pelos pátios, identifiquei as letras escritas em contêiners mais afastados, era o melhor lugar para aprisionar alguém.
Um movimento no telhado do prédio mais a frente me impediu de ir até eles, eu estaria a céu aberto e seria vista. Segui andando e na parte oeste identifiquei uma falha, estava bem escondida e seria fácil sair por ali e ir direto para a floresta, estava relativamente perto dos contêiners e da enfermaria.
Com todas as informações em mente e o sol perto de nascer, voltei a enfermaria e esperei o dia amanhecer.
…
Depois de várias horas dormindo, finalmente Raylee acordou se sentindo bem melhor. Os remédios fizeram efeito e seu machucado não apresentava mais com o aspecto infeccionado, porém ainda precisava tomá-los por mais um tempo. Contei para ela toda a situação e pedi que ficasse atenta e preparada para uma possível fuga.
Acabei omitindo a parte que eu comi carne humana, sentindo vergonha e ódio de mim mesma por ter feito aquilo.
Quando fui buscar o nosso café da manhã, me certifiquei que não havia carne nenhuma, felizmente era leite em pó e algumas barrinhas de cereal.
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Alvorecer - Daryl Dixon | TWD
Ficção GeralEm um mundo que a morte dominava, ter a oportunidade de mais um dia para viver era privilégio de poucos. Dominique Lewis era uma pessoa com um passado ruim, quando mais nova perdeu a mãe biológica, mas ganhou a oportunidade de poder amar novos pais...