Em um mundo que a morte dominava, ter a oportunidade de mais um dia para viver era privilégio de poucos.
Dominique Lewis era uma pessoa com um passado ruim, quando mais nova perdeu a mãe biológica, mas ganhou a oportunidade de poder amar novos pais...
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O sol estava agradável naquele dia, então saímos para o pátio acompanhando Rick e a bebê. Estando perto das grades o Grimes olhou fixamente para além das cerdas.
- O que você está vendo? – Perguntei para ele, olhando na mesma direção e vendo um errante diferente, estava carregando coisas.
- Beth segure ela por favor, Domy vem comigo. – Rick entregou a bebê para a garota e começamos descer a estrada de cascalho, até perto do portão de entrada.
Tirei a arma do coldre e olhei melhor, descobri que era uma mulher de pele morena e dreads, toda suja de sangue de zumbi, com uma mochila e na mão uma cesta cheia de fórmula. Ela colocou a mão livre na perna que sangrava, isso fez os errantes que estavam perto perceberem-na, a mesma tirou uma katana das costas e começou a matar os zumbis que chegavam perto. Corri para o portão, saindo para fora e disparando, a estranha não aguentou, acabou caiu e desmaiou logo em seguida, Carl apareceu e me ajudou a pegar as coisas que tinham caído. Rick a jogou nos ombros e fomos para dentro.
- Hey, hey tá tudo bem. - Rick jogou um pouco de água na estranha deitada no chão, ela gemia de dor. - Olha pra mim, quem é você? Pode me dizer o seu nome?
- Você consegue entender? - Perguntei para ela agachada, a mulher ficou mais lúcida e tentou pegar a katana que estava perto, a segurei e chutei a arma. - Você está segura aqui e não vai querer fazer uma estupidez.
- Galera! - Daryl chegou e olhou para a mulher no chão. - Quem é essa aí?
- Pode me dizer seu nome? - O Grimes perguntou e não houve resposta.
- Venham aqui, vocês vão querer ver isso. - O caçador nos chamou.
- Vamos ficar com sua arma por enquanto, tudo está trancado e trataremos a sua ferida, espero que quando voltarmos tenhamos respostas. - Disse e sinalizei para Carl pegar as coisas dela, dou as costas indo em direção às celas.
- Eu não pedi sua ajuda. - A mulher falou ríspida pela primeira vez.
- Não faz diferença, não podemos deixar você ir agora. - Fechei o portão trancando-o.
