Capítulo 14

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Todas as vezes que respirava saia fumaça de ar condensando da minha boca, sempre gostei do frio, de brincar na neve e tomar chocolate quente na varanda de casa

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Todas as vezes que respirava saia fumaça de ar condensando da minha boca, sempre gostei do frio, de brincar na neve e tomar chocolate quente na varanda de casa. Estava sendo muito difícil permanecer na estrada com esse inverno, ficar pulando de casa em casa. Lori já estava em torno de 4 meses de gestação, precisávamos de um lugar para ficar quando o período mais rigoroso da neve chegasse.

Os outros estavam em uma velha casa na beira da estrada, eu estava tentando caçar algum animal. Eles diminuíram e estavam mais magros, por isso era complicado alimentar todo grupo direito, a grávida e o menino eram nossa prioridade, os demais ficavam com porções menores.

Tinha conseguido 3 esquilos magricelos e estava seguindo um coelho fujão, me distanciei da casa mais do que deveria, mas tinha que pegá-lo. Consegui acertá-lo quando o mesmo entrou numa estradinha de terra, fui até lá pegando-o e arrancando minha flecha, segui a estradinha com o olhar e avistei um celeiro vermelho mais a frente.

- Será? - Dei de ombros e comecei a caminhar na direção da construção para dar uma olhada.

Tinha um pequeno lago mais ao lado, a estrutura estava em boas condições e estava bem fechado por dentro. Poderia ter alguém vivendo ali, então me aproximei com muito cuidado empunhando a pistola, cheguei em uma janela que dava para ver uma parte de dentro, estava um pouco bagunçado e tinha sangue no chão. Levei um susto quando um errante apareceu do nada do outro lado do vidro, logo mais se juntaram a ele, é não vivia ninguém mais ali dentro. Procurei uma abertura para olhar melhor, só tinham abertas as janelas que ficavam no alto na parte de trás.

Havia uma coluna de madeira que ligava as tábuas da parede com fissuras, seria difícil e perigoso escalar aquilo, mas não tinha alternativa, precisava saber o que tinha lá dentro antes de falar com os outros.

Tirei a jaqueta e a blusa de frio ficando só com a camisa para não me atrapalharem nos movimentos, a aljava e o arco bem presos na costa caso eu tivesse que matar alguns errantes, por último poderia ser uma coisa boba mas amarrei o coelho na cintura.

- Vamos lá coelhinho, você me deu sorte de achar esse lugar, me ajude agora também. - Conversei com ele, vai que com 4 pés de coelho eu teria mais sorte.

Alvorecer - Daryl Dixon | TWDOnde histórias criam vida. Descubra agora