Quando levavam meia hora de vôo a caminho do Hawai, William se inclinou sobre Maite e perguntou em voz baixa:
-- Está vestido as calcinhas que te dei de presente?
Ela sentiu uma sensação familiar sobre a pele, essa excitação crescente que a dominava cada vez que William lhe acariciava as bochechas com os lábios. Em uns minutos, uma vez que tivesse começado o filme e as luzes da cabine se atenuassem, tinham planejado que William a iniciaria no Clube da Milha, e só a ideia enchia Maite de uma intensa excitação. Durante os últimos meses se dedicaram de corpo e alma em tornar realidade todas as suas fantasias, e não só isso, mas também, além disso, William lhe tinha descoberto outras tantas que nem sequer sabia que tinha.
-- Terá que esperar para averiguar -- respondeu ela, zombadora, enquanto acomodava a cabeça sobre o travesseiro e cobria as pernas com uma manta.
O sorriso de William se converteu em uma careta letal.
-- Não penso esperar -- disse, e deslizou uma mão por debaixo da manta.
-- O que supõe que está fazendo? – sussurrou Maite, olhando, nervosa, a seu redor.
Tinham uma aeromoça a tão somente uns assentos de distância fazendo a ronda com o carro das bebidas.
-- Quer te iniciar no Clube da Milha, verdade? -- perguntou ele em voz baixa, e logo começou a massagear entre as pernas através do tecido da saia.
Maite não pôde conter um discreto gemido de prazer.
-- Sim, mas não aqui -- "OH, Deus, que sensação tão incrível" -- Ainda estamos em nossos assentos.
William se encolheu de ombros.
-- Alguém poderia nos ver -- continuou Maite. Esta vez ele se limitou a sorrir.
-- É que acaso não passamos por isso já?
Lentamente começou a afastar a saia. A respiração de Maite se voltou mais e mais irregular, enquanto os peritos dedos de William descreviam pequenos círculos sobre sua pele. Santo Deus!
Sua resistência se desmoronou como um castelo de areia. Separou as pernas ligeiramente, convidando a que seguisse com a massagem. O coração lhe pulsava cada vez mais depressa.
-- Isto é muito perigoso, Will.
Ele a olhou e arqueou uma sobrancelha.
-- Sei.
-- Não deveríamos estar fazendo isto -- insistiu Maite.
-- Você acredita?
Ela sacudiu rapidamente a cabeça e abriu as pernas um pouco mais. Os dedos de William o avançavam cada vez com mais atrevimento.
-- Sua boca diz uma coisa, Maite, mas seu corpo diz outra muito diferente -- respondeu ele com um sorriso sacana nos lábios.
Vale, tinha-a pego. O dedo polegar de William encontrou os suaves cachos que se escondiam entre as pernas de Maite e seus olhos se obscureceram de desejo.
-- Santo céu -- murmurou enquanto lhe acariciava o sexo nu.
Maite riu ao ver a reação de William ante sua nudez.
-- Espero não se importar que não leve as calcinhas que me comprou, mas é que pensei que assim economizaríamos tempo -- Enrugou o nariz -- E os lavabos dos aviões são muito pequenos, não há espaço suficiente para manobrar.
-- Deus, tem consciência do que me está fazendo? -- gemeu William enquanto afundava um dedo entre as úmidas carnes de sua esposa.
A punhalada de prazer fez com que as pernas de Maite começassem a tremer. Sua visão se voltou imprecisa e teve que fazer provisão de todas suas forças para poder falar.
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Prazer Sob Controle
FantastikAVISO: os personagens encontrados nesta história sao apenas ilusões a pessoas reais, nenhuma das situações refletem a realidade, esta obra é ficção. Os eventuais personagens originais desta história sao de minha propriedade intelectual. História sem...